O dólar encerrou o primeiro dia útil de março com uma perda de 0,35%, cotado a R$ 4,955 ao fim da sessão na última sexta-feira (1º). Na semana, a moeda norte-americana perdeu 0,76%.
Já nesta segunda-feira (4), o câmbio tem sido negociado sem direção única frente às moedas fortes de países emergentes, sem catalisadores de movimentos para o dia.
ATUALIZAÇÕES:
- – 17:12: O dólar comercial encerrou em queda de 0,15%, a R$ 4,947.
- – 13:16: O dólar comercial caía 0,28%, cotado a R$ 4,941.
- – 10:18: O dólar comercial caía 0,04%, cotado a R$ 4,952.
- – 9:04: O dólar comercial abriu em queda de 0,09%, cotado a R$ 4.950, tanto na compra quanto na venda.
Análise
Diego Costa, head de Câmbio – Norte e Nordeste da B&T, destaca que o dólar tem oscilado na faixa entre R$ 4,90 e R$ 5,00 desde meados de janeiro, período que antecedeu a primeira Super Quarta dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, em um total de quatro neste ano. A próxima foi agendada para o dia 20 deste mês.
“Os extremos têm sido testados em momentos de maior aversão e maior apetite ao risco. No entanto, é notável que os investidores não estão suficientemente confiantes para ampliar suas exposições em divisas de risco, ao passo em que também não estão dispostos a deixar de aproveitar as oportunidades que o mercado oferece”, comenta.
Como as nações mais fortes economicamente irão reagir aos desafios da inflação e quais são seus planos para a política monetária?
De acordo com Costa, a quebra de expectativa de seis cortes de juros nos Estados Unidos e uma perspectiva de início de afrouxamento monetário na zona do euro apenas no meio do ano deixou o mercado mais cauteloso, e leva o dólar a uma valorização global de quase 2% este ano, em meio a uma escalada de procura por proteção.
Costa elenca os principais eventos da semana com potencial para sensibilizar o mercado de câmbio:
- – no Brasil, os focos serão a inflação ao produtor, o PMI, a Produção Industrial e o Balanço Orçamentário, em meio a preocupações fiscais.
- – Internacionalmente, serão importantes a participação do presidente do Fed, Jerome Powell, que vai se pronunciar na Câmara dos Representantes na quarta-feira (6) e quinta-feira (7), o Livro Bege, o PMI, os relatórios do mercado de trabalho ADP, Jolts e, especialmente, o Payroll nos Estados Unidos, além da decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) e, na Alemanha, a inflação ao produtor e a produção industrial. Na China, os destaques ficarão por conta do PMI, da balança comercial e da inflação ao consumidor.
As informações são de B&T Câmbio.
O que esperar
Ao longo da semana, investidores manterão o seu olhar em indicadores dos Estados Unidos da América (EUA) e em declarações dos principais dirigentes de bancos centrais ao redor do mundo, sobretudo o Federal Reserve (Fed).
Ainda sobre a moeda, a B3 (B3SA3) informa que, a partir da próxima segunda-feira (11), vai manter contratos e minicontratos futuros de dólar comercial (DOL e WDO) até às 18:30.