Para esta quinta-feira (7), o foco do mercado brasileiro se volta para o balanço orçamentário, dados da relação entre a Dívida Bruta e o PIB e o superávit orçamentário de janeiro. Números do IGP-DI de fevereiro e do fluxo cambial estrangeiro serão igualmente observados.
Além disso, a decisão da taxa de juros do Banco Central Europeu (BCE) também podem influenciar os movimentos do câmbio.
Nesta quinta-feira (7), o dólar encerrou em queda de 0,23%, cotado a R$ 4,933.
ATUALIZAÇÕES:
- – 10:20: Dólar comercial: -0,09%, a R$ 4,941 (compra).
- – 9:30: Dólar comercial: -0,10%, a R$ 4,940 (compra).
- – 9:04: Dólar comercial: -0,17%, a R$ 4,937 (compra).
Sessão anterior
Sobre o dia de ontem, o mercado reagiu bem às falas de Jerome Powell quanto ao ciclo de cortes nos juros americano, com a perspectiva de que os juros caiam esse ano, independente do progresso ser contínuo na queda da inflação.
Mas o Payroll, que sai amanhã, continua como o grande catalisador de movimentos ao longo do dia, o que faz o mercado operar com expectativas.
Na última quarta-feira (6), o dólar encerrou em queda de 0,21%, cotado a R$ 4,945.
Análise
Diego Costa, head de Câmbio – Norte e Nordeste da B&T, destacou, em newsletter, que o dólar tem oscilado na faixa entre R$ 4,90 e R$ 5,00 desde meados de janeiro, período que antecedeu a primeira Super Quarta dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, em um total de quatro neste ano. A próxima foi agendada para o dia 20 deste mês.
“Os extremos têm sido testados em momentos de maior aversão e maior apetite ao risco. No entanto, notável que os investidores não estão suficientemente confiantes para ampliar suas exposições em divisas de risco, ao passo em que também não estão dispostos a deixar de aproveitar as oportunidades que o mercado oferece”, comenta.
Como as nações mais fortes economicamente irão reagir aos desafios da inflação e quais são seus planos para a política monetária?
De acordo com Costa, a quebra de expectativa de seis cortes de juros nos Estados Unidos e uma perspectiva de início de afrouxamento monetário na zona do euro apenas no meio do ano deixou o mercado mais cauteloso, e leva o dólar a uma valorização global de quase 2% este ano, em meio a uma escalada de procura por proteção.
As informações são de B&T Câmbio.
O que esperar
Ao longo da semana, investidores manterão o seu olhar em indicadores dos Estados Unidos da América (EUA) e em declarações dos principais dirigentes de bancos centrais ao redor do mundo, sobretudo o Federal Reserve (Fed).
Ainda sobre a moeda, a B3 (B3SA3) informa que, a partir da próxima segunda-feira (11), vai manter contratos e minicontratos futuros de dólar comercial (DOL e WDO) até às 18:30.