Nesta quarta-feira (8), o mercado de câmbio opera com expectativa para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), para a taxa básica de juros brasileira, a Selic, que sai após o fechamento dos mercados (18:30).
Até então nada está tão certo para a taxa de juros no Brasil, uma vez que o discurso de Roberto Campos Neto (RCN), presidente do Banco Central (BC), era de diminuir o ciclo de cortes devido à insistência das pressões inflacionárias no exterior.
Porém, agora, o mercado está dividido entre esperar um corte de 0,25% ou 0,50% na taxa de juros. Isso porque analistas acreditam que o desastre climático no Rio Grande do Sul pode trazer impactos, e, com isso, um corte mais baixo pode não ser suficiente.
Nesta quarta-feira (8), o dólar comercial (compra) encerrou em alta de 0,47%, a R$ 5,090.
ATUALIZAÇÕES:
- 15:23: Dólar comercial (compra): +0,57%, cotado a R$ 5,096.
- 10:12: Dólar comercial (compra): +0,68%, cotado a R$ 5,101.
Confira a agenda econômica desta quarta-feira (8):
- – 8:00 – Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
- – 9:00 – Pesquisa mensal de comércio (Março), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
- – 14:30 – Fluxo cambial semanal, pelo Banco Central (BC);
- – 18:30 – Decisão de política monetária, pelo Banco Central (BC).
No exterior…
Europa
Alemanha – A produção industrial da Alemanha caiu 0,4% em março contra fevereiro, de acordo com dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira (8), pelo Destatis, o escritório de estatísticas do País.
O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam queda de 1,0%.
A produção manufatureira cedeu 0,4% na comparação mensal de março, enquanto o setor de construção avançou 1,0%. Já na comparação anual, a produção geral da indústria alemã diminuiu 3,30% em março.
Neste caso, a projeção era de queda de 3,90%.
Os dados da produção industrial de fevereiro foram revisados, de alta mensal de 2,10% para avanço de 1,70% e de declínio anual de 4,90% para queda de 5,30%.