Economia

DÓLAR HOJE - Gabriel Galípolo, inflação na China, IPCA e juros dos EUA influenciam câmbio

Na semana, o Real foi favorecido pela novidade do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de que não pretende subir os juros por enquanto

Dolar-Moeda estrangeira
Dolar-Moeda estrangeira

ATUALIZAÇÕES:

  • – 1,06%: Dólar comercial (compra): -1,06%, cotado a R$ 5,51.
  • – 9:17: Dólar comercial (compra): -0,59%, cotado a R$ 5,541.

Na última quinta-feira, 8 de agosto, o dólar comercial (compra) cedeu 0,90%, cotado a R$ 5,5741.

Na semana, o Real foi favorecido pela novidade do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de que não pretende subir os juros por enquanto.

Brasil

Agenda

Nesta sexta-feira (9), Ailton Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), palestra em evento de cooperativas de crédito.

Já a Ordem dos Economistas do Brasil, em São Paulo (SP), homenageia presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto (RCN).

De passagem por Santa Catarina (SC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugura o Contorno Viário da Grande Florianópolis e visita o município de Itajaí.

O que dizem os indicadores

IPC-Fipe: O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo (SP), subiu 0,14% na primeira quadrissemana de agosto, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) nesta sexta-feira, 9 de agosto.

1ª prévia do IGP-M: O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reporta a 1ª prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de agosto.

IPC-S Capitais: O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de agosto de 2024 repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação, quando havia sido de 0,54% e acumula alta de 4,910% nos últimos 12 meses, informou o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Quatro das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.

IPCA: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de julho.

Gabriel Galípolo

Cotado para substituir Roberto Campos Neto (RCN) na presidência do Banco Central (BC) a partir de janeiro de 2025, Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária da autarquia, fez uma fala surpreendente na palestra no 15º Congresso das Cooperativas de Crédito, em Belo Horizonte (MG).

Admitiu que observa o balanço de riscos como “assimétrico”, coisa que a ata não deixou explícito, e que isso se deve não apenas aos três riscos para cima e dois para baixo, mas também às “preocupações que o COPOM comunica de maneira sucessiva e crescente”.

Galípolo citou o mercado de trabalho mais apertado, o crescimento da economia acima do esperado e o cenário externo incerto.

“O Copom saiu de um ciclo de cortes para uma Selic mais restritiva, para uma posição dependente de dados, e deixa todas as alternativas em aberto, inclusive a elevação da taxa de juros, como colocada de maneira explícita na ata do COPOM”, declarou.

O dirigente declarou que “todos os diretores estão desejosos de aumentar os juros, se for preciso, para perseguir a meta”.

Galípolo disse que está “alinhado” com a visão do mercado financeiro de que o cenário seria desconfortável para o BC atingir a meta. E insistiu na meta de 3%, e não de 3,2% – projeção do cenário alternativo do Banco Central para a inflação no primeiro trimestre de 2026.

“Se o Executivo quiser jurar menor que o necessário para levar a inflação a 3%, que altere a meta”, afirmou.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

EUA

  • Baker Hughes: poços de petróleo em operação.

Pedidos semanais de seguro-desemprego

Analistas ressaltaram a necessidade de haver uma cautela após os números de pedidos semanais de seguro-desemprego informados na quinta-feira (8) darem a impressão de que não vai haver recessão na economia dos Estados Unidos da América.

Até mesmo o petróleo Brent para outubro subiu 1,06%, a US$ 79,16, influenciado pela sinalização.

A volatilidade pode voltar se os próximos indicadores apontarem fraqueza da atividade, sinalizou o site Bom Dia Mercado.

Na próxima quarta-feira (14), investidores monitorarão o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês).

Para o acúmulo do ano, o cenário mais provável ainda se deu pela redução de 1,00 p.p. dos juros, mas a chance de um ajuste menor, de 0,75 p.p., cresce na ferramenta de apostas do CME e já supera a precificação de 1,25 p.p..

“Os investidores precisam ter cuidado para não ler demais como fizeram com a folha de pagamento. As contratações deverão diminuir no ano, e se os dados se deteriorarem rapidamente a partir de agora, o Fed pode tomar medidas decisivas em setembro”, declarou Jeff Roach, analista de LPL Financial.

Europa

Alemanha

A taxa de inflação na Alemanha, medida como a variação anual do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), ficou em +2,30% em julho de 2024.

A taxa de variação foi de +2,20% em junho de 2024 e de +2,40% em maio de 2024.

França

Na França, serão informados números da taxa de desemprego da OIT para o 2º trimestre.

Ásia

China

Índice de preços ao consumidor: O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu para uma alta de cinco meses de 0,50% ano a ano em julho, contra um aumento de 0,20% em junho, informou o National Bureau of Statistics (NBS) nesta sexta-feira (9).

Índice de preços ao produtor: O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 0,8% em j