Economia

DÓLAR HOJE - Dados da inflação no Brasil e nos EUA impactam o câmbio esta semana

Confira os principais fatores que influenciam o câmbio nesta segunda-feira (11)

- Foto: PixaBay
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Nesta segunda-feira (11), não há eventos catalisadores de movimentações para o câmbio, mas o mercado opera com a expectativa pelos dados de inflação nos EUA (IPC) e no Brasil (IPCA), que saem essa semana.

Nesta segunda-feira (11), o dólar encerrou em leve queda de 0,05%, cotado a R$ 4,978. 

ATUALIZAÇÕES:

  • 16:20: Dólar comercial: -0,14%, a R$ 4,974 (compra)
  • 13:00: Dólar comercial: -0,25%, a R$ 4,969 (compra)
  • 10:17: Dólar comercial: +0,21%, a R$ 4,992 (compra)
  • 10:12: Dólar comercial: +0,20%, a R$ 4,992 (compra).
  • 09:56: Dólar comercial: +0,30%, a R$ 4,997 (compra).
  • 09:06: Dólar comercial: +0,04%, a R$ 4,982 (compra).

Os destaques da semana passada

Na semana anterior, o grande destaque foi o relatório de empregos nos Estados Unidos (Payroll), que superou as expectativas em fevereiro. A economia do país abriu 275 mil postos de trabalho fora do setor agrícola, enquanto o número esperado era de cerca de 198 mil. Isso reforça a ideia de que a economia norte-americana ainda está aquecida e deixa o Fed (banco central americano) com um “pé atrás” para iniciar o ciclo de corte de juros mais cedo.

Além disso, a Petrobras (PETR3)(PETR4) decepcionou o mercado com o balanço financeiro do quarto trimestre, mas sobretudo, pelo anúncio de pagamento menor de dividendos, o que fez a ação despencar mais de 10% na B3, na sexta.

Análise

Bruno Nascimento, analista de Câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio, destacou, em newsletter, que o dólar tem oscilado na faixa entre R$ 4,90 e R$ 5,00 desde meados de janeiro, período que antecedeu a primeira Super Quarta dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, em um total de quatro neste ano. A próxima foi agendada para o dia 20 deste mês.

“Os extremos têm sido testados em momentos de maior aversão e maior apetite ao risco. No entanto, notável que os investidores não estão suficientemente confiantes para ampliar suas exposições em divisas de risco, ao passo em que também não estão dispostos a deixar de aproveitar as oportunidades que o mercado oferece”, comenta.

Como as nações mais fortes economicamente irão reagir aos desafios da inflação e quais são seus planos para a política monetária?

De acordo com Nascimento, a quebra de expectativa de seis cortes de juros nos Estados Unidos e uma perspectiva de início de afrouxamento monetário na zona do euro apenas no meio do ano deixou o mercado mais cauteloso, e leva o dólar a uma valorização global de quase 2% este ano, em meio a uma escalada de procura por proteção.

As informações são de B&T Câmbio.