DÓLAR HOJE - Fórum de Bancos Centrais, JOLTS e Lula movimentam negociações

ATUALIZAÇÕES:

• 9:08: Dólar comercial (compra): -0,24%, cotado a R$ 5,639.

O dólar comercial (compra) encerrou esta terça-feira (2) em alta de 0,22%, cotado a R$ 5,66.

A alta foi influenciada pelas recentes falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que têm gerado preocupações quanto ao cumprimento do novo arcabouço fiscal e o destino do Banco Central (BC).

Brasil

Nesta terça-feira (2), o mercado financeiro segue atento as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O presidente tem criticado diariamente os juros elevados, a Roberto Campos Neto (RCN) e a autonomia do Banco Central (BC).

O político sugere que a situação vai mudar com a nomeação de seu indicado, apesar dos esforços do cotado Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária, para manter um discurso técnico.

Em uma entrevista a uma rádio da Bahia (BA), Lula criticou novamente a política monetária, e afirmou que a taxa básica de juros Selic em 10,50% era exagerada.

O petista questionou por que ele não pode nomear o presidente do Banco Central (BC), atualmente ocupada por um indicado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesse sentido, as preocupações com as contas públicas aumentam, exacerbadas pela resistência de Lula às propostas do Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad (PT-SP), para reduzir gastos.

O presidente aceitou apenas um pente-fino nos benefícios assistenciais para combater fraudes.

Alexandre Padilha (PT-SP), ministro das Relações Internacionais, criticou o “pessimismo” do mercado financeiro sobre o arcabouço fiscal, e afirmou que o próximo Relatório de Receitas e Despesas vai demonstrar o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.

Lula, em novo confronto, declarou que não deve satisfações a banqueiros ou ricos, mas ao povo pobre, e sustenta a mesma postura há duas semanas, sem demonstrar preocupação com a depreciação do real.