ATUALIZAÇÕES:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): -0,36%, cotado a R$ 5,44.
- – 9:21: Dólar comercial (compra): -0,71%, cotado a R$ 5,425.
Na última sessão
Na última terça-feira, 1 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,31%, cotado a R$ 5,46.
O que motivou o movimento de alta?
A escalada do conflito no Oriente Médio acionou um modo de aversão ao risco no mercado.
Analistas apontam que se os EUA se envolverem no conflito bélico, espera-se que o dólar suba ainda mais, impulsionado por essas notícias.
O país norte-americano já havia enviado tropas e armamentos para Israel, antes do Irã lançar mísseis contra Israel, movimento que marcou a retaliação pela morte de líderes importantes de grupos apoiados pelo país, como Hassan Nasrallah, do Hezbollah, e Ismail Haniyeh, do Hamas.
Ao todo, o regime iraniano lançou mais de 250 mísseis contra Israel e atingiu áreas como Tel Aviv e Jerusalém, com muitos desses mísseis sendo interceptados pelo sistema de defesa Domo de Ferro de Israel.
Essa escalada no conflito levaram a aumentos nos preços do petróleo e do ouro, enquanto o dólar e bolsas pelo mundo reagiram à instabilidade.
O mundo e o mercado financeiro acompanham o conflito entre os Países, que deve ter novos capítulos nos próximos dias.
Brasil
Nesta quarta-feira (2), o mercado financeiro local observa dados da produção industrial, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Além disso, o Banco Central (BC) apresenta o fluxo cambial semanal. Às 20:00, Roberto Campos Neto, presidente da autarquia, palestra em evento promovido pela Aurum Wealth.
Rating elevado
A Moody’s surpreendeu o mercado financeiro ao elevar o rating soberano do Brasil de Ba2 para Ba1 e destacou o crescimento robusto da economia.
A agência manteve uma perspectiva positiva, ao indicar a possibilidade de um novo upgrade a médio prazo.
Essa decisão reflete melhorias no crédito, com um Produto Interno Bruto (PIB) projetado para crescer 2,5% este ano, impulsionado por reformas fiscais e econômicas.
Apesar de considerar a credibilidade fiscal “moderada”, a Moody’s acredita que um crescimento forte pode estabilizar a dívida em níveis elevados.
A notícia levou a uma queda nos prêmios de risco, embora economistas expressassem surpresa e apontam preocupações com a política fiscal expansionista.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) afirmou que, se o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manter o foco, o grau de investimento pode ser alcançado ainda neste mandato.
Contudo, a vice-presidente da Moody’s, Samar Maziad, ressaltou que o Brasil possui entre doze e dezoito meses para implementar melhorias fiscais e garantir um crescimento sustentável.
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Vale-gás
Haddad disse que, nos esforços para cumprir o arcabouço fiscal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou que a equipe econômica revise o projeto para custear o programa Auxílio-Gás, que continha drible nas regras.
Bets
O Ministério da Fazenda divulgou ontem à noite a lista de oitenta e nove companhias, com respectivamente 192 bets (marcas de apostas online), liberadas para atuar no Brasil até o dia 31 de dezembro deste ano.
Ao final desse período de transição, vai ser divulgada a lista definitiva das empresas e das plataformas eletrônicas que serão autorizadas a operar a partir de 1º de janeiro de 2025, quando começará o mercado regulado de apostas no Brasil.
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EUA
Nesta quarta-feira (2), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do relatório da ADP de empregos no setor privado.
O setor privado nos Estados Unidos registrou a criação de 143.000 empregos em setembro, acima das expectativas de 120.000.
O número revisado de agosto foi ajustado para 103.000 empregos, acima da estimativa anterior de 99.000.
Esse aumento sugere uma recuperação moderada no mercado de trabalho.
Além disso, uma nova rodada de falas de dirigentes do Federal Reserve (FED) acontece nesta quarta-feira (2):
- – Beth Hammack (10:00);
- – Alberto Musalem (11:05);
- – Michelle Bowman (12:00); e
- – Tom Barkin (12:30).
Debate entre candidatos a vice-presidente
Tim Walz e JD Vance, candidatos a vice-presidência dos EUA, debateram pela primeira vez na última terça-feira (1).
Os principais temas discutidos foram: Oriente Médio, desastres naturais, imigração, economia e saúde.
No contexto do recente ataque do Irã a Israel, Walz, vice na chapa da democrata Kamala Harris, destacou a necessidade de uma liderança forte ao criticar Donald Trump, enquanto Vance, vice na chapa de Trump, defendeu o ex-presidente republicano e elogiou suas políticas.
Sobre o Furacão Helene, Vance prometeu priorizar os cidadãos em desastres, enquanto Walz ressaltou a importância de investimentos em crise climática.
Na questão da imigração, Vance pediu medidas rigorosas e atribuiu a crise atual à gestão de Joe Biden e Kamala Harris.
Walz enfatizou a necessidade de soluções colaborativas.
Ambos os candidatos discutiram ainda a economia, moradia, saúde e licença remunerada.
O debate também abordou a transição de poder, e Vance evitou se comprometer quando perguntado se Trump contestaria novamente os resultados eleitorais.
Com informações de Bom Dia Mercado.