ATUALIZAÇÕES:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): -1,22%, cotado a R$ 5,57.
- – 9:14: Dólar comercial (compra): -0,19%, cotado a R$ 5,628.
Na última sessão
Na última quarta-feira, 4 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,03%, cotado a R$ 5,639.
As commodities fecharam mais um dia em queda e influenciaram a cotações de moedas pelo mundo, enquanto o mercado financeiro aguarda os dados do Payroll, nos Estados Unidos da América (EUA), que podem influenciar o câmbio na próxima sexta-feira (6).
Ainda ontem, o relatório JOLTS indicou criação de vagas abaixo do esperado em julho, o que aumenta a percepção de enfraquecimento do mercado de trabalho local e a possibilidade de cortes agressivos nos juros pelo Federal Reserve (FED).
Brasil
Nesta quinta-feira (5), o mercado financeiro local observa os números das contas do Governo Central em julho, divulgados pelo Tesouro Nacional.
A balança comercial de agosto, por sua vez, vai ser informada às 15:00 pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e dos Serviços (MDIC).
Além disso, investidores acompanham as falas de Diogo Guillen, diretor do Banco Central (BC), em evento do UBS.
Aneel revisa bandeira tarifaria
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revisou a bandeira tarifária de setembro de vermelho 2 para vermelho 1, em uma redução a cobrança adicional nas contas de luz de R$ 7,877 para R$ 4,463 por KWh.
A mudança diminui a pressão sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que agora deve ficar em 0,42%, contra 0,56% na bandeira vermelha 2.
Assim, um alívio ao risco da inflação ultrapassar a meta de 4,50%.
A princípio, essa revisão pode influenciar o Comitê de Política Monetária (COPOM) a adotar uma postura menos agressiva.
No entanto, divergências nas comunicações do Banco Central (BC) geram incertezas sobre a política monetária, especialmente após o presidente Roberto Campos Neto (RCN) sinalizar um ajuste gradual da Selic.
EUA
Nesta quinta-feira (5), o mercado norte-americano digere os números do trabalho no País.
O Relatório Nacional de Emprego ADP, o volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana e o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto de agosto são informados.
ADP
O emprego no setor privado aumentou em 99.000 empregos em agosto e a remuneração anual aumentou 4,8% em relação ao ano anterior, apontou a pesquisa produzida pela ADP Research em colaboração com o Stanford Digital Economy Lab.
O volume foi menor do que os 111.000 revisados para baixo em julho e abaixo da previsão de consenso do Dow Jones de 140.000.
“A queda do mercado de trabalho nos levou a contratações mais lentas do que o normal após dois anos de crescimento descomunal”, disse a economista-chefe da ADP, Nela Richardson.
Agosto foi o mês mais fraco para o crescimento de empregos desde janeiro de 2021, de acordo com dados da empresa de processamento de folhas de pagamento.
Seguro-desemprego
Os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA registraram 227.000 na semana encerrada, abaixo da expectativa de 230 mil.
O número revisado da semana anterior foi ajustado para 232 mil, acima da leitura anterior de 231.000.