ATUALIZAÇÕES:
- – 17:06: Dólar comercial (compra): -0,02%, cotado a R$ 5,586.
- – 10:07: Dólar comercial (compra): -0,23%, cotado a R$ 5,573.
Na sessão anterior…
Na última quarta-feira, 9 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 1,00%, cotado a R$ 5,587.
O que motivou a alta?
O dia foi marcado por um forte avanço nos rendimentos dos Treasuries, o que refletiu preocupações com a economia global, especialmente a chinesa.
No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro acumulou alta de 4,42% em doze meses, próximo ao teto da meta de inflação, o que levou o mercado financeiro a aceitar que a taxa básica de juros Selic deve permanecer elevada por mais tempo.
O movimento reflete preocupações com o compromisso fiscal do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A maioria dos membros apoiou o corte de 0,5 ponto percentual nos juros, com a possibilidade de novos cortes a depender da inflação, que visa manter o mercado de trabalho saudável.
Brasil
Nesta quinta-feira (10), o mercado financeiro local acompanha a divulgação dos dados do varejo em agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Banco Central (BC), os diretores Paulo Picchetti e Diogo Guillen participam de reunião trimestral com economistas, de 9:30 às 12:30.
Já Gabriel Galípolo, presidente eleito do Banco Central (BC), se reúne com representantes do Ministério da Fazenda, Febraban e Abecip, de 15:00 às 16:30.
Imposto para milionários
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda criar um imposto mínimo para pessoas físicas com renda acima de R$ 1 milhão, com alíquotas entre 12,00% e 15,00%.
Esse imposto seria aplicado com a comparação do valor pago no sistema atual com o valor do imposto mínimo sobre a renda total.
Se a pessoa tiver pago menos que o imposto mínimo, precisa complementar a diferença no ajuste do Imposto de Renda.
A medida busca tributar rendas isentas, como lucros e dividendos, e financiar a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O custo dessa isenção pode chegar a R$ 50 bilhões, mas o governo federal busca limitar o impacto a R$ 35 bilhões.
EUA
Nesta quinta-feira (10), o mercado norte-americano observa o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de setembro e o volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana.
Europa
Zona do Euro – O Banco Central Europeu (BCE) divulgou a ata da última reunião de política monetária.
De acordo com informações do site Bom Dia Mercado, as autoridades do Banco Central Europeu pareceram satisfeitas com a queda da inflação quando se reuniram no mês passado, mas defenderam um afrouxamento monetário gradual devido às pressões internas persistentes sobre os preços.
A autoridade monetária cortou as taxas de juros no mês passado e disse que vai manter a mente aberta em relação a outubro, mas uma longa lista de autoridades já defendeu um movimento seguinte, com a sugestão de que o corte na próxima semana seria praticamente um negócio fechado e que o verdadeiro debate vai ocorrer em dezembro.
“A trajetória básica para 2% depende criticamente de um crescimento menor dos salários, bem como de uma aceleração do crescimento da produtividade em direção a taxas não vistas há muitos anos e acima das médias históricas”, disse o BCE, na ata.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Ásia
Japão – O vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Ryozo Himino, disse que o banco central japonês vai considerar a possibilidade de elevar a taxa de juros se as autoridades tiverem “maior confiança” de que suas previsões econômicas e de preços serão concretizadas.
Himino disse que a decisão do Banco do Japão sobre quando aumentar os juros vai ser tomada com base na análise da “totalidade” dos dados apresentados em cada reunião de política monetária.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Oriente Médio
De acordo com informações do Canal 14, de Israel, o presidente americano Joe Biden exigiu que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, não atacasse as instalações nucleares ou petrolíferas do Irã.
Netanyahu respondeu que esta seria uma oportunidade histórica que não deve ser desperdiçada.