ATUALIZAÇÕES:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): -0,11%, cotado a R$ 5,64.
- – 10:11: Dólar comercial (compra): -0,79%, cotado a R$ 5,609.
- – 9:10: Dólar comercial (compra): -0,46%, cotado a R$ 5,628.
Na última sessão
Na última terça-feira, 10 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 1,31%, cotado a R$ 5,65.
Dados fracos da China geraram aversão ao risco e queda nas commodities, o que causou preocupações sobre a possível redução da demanda chinesa por matérias-primas brasileiras.
Enquanto isso, o mercado aguardava os dados de inflação ao consumidor dos EUA, que serão divulgados nesta quarta-feira (11) e influenciarão a taxa de câmbio.
No Brasil, números do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vieram abaixo do esperado e reduziram as expectativas de aumento da taxa básica de juros Selic, mas o mercado financeiro ainda vê uma possível alta de juros devido ao patamar atual do dólar.
Brasil
Nesta quarta-feira (11), o mercado financeiro local observa os números de serviços no mês de julho apontados pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor avançou 1,2% em julho e acumula ganhos de quase 3% em dois meses, apontou o levantamento.
Além disso, o Banco Central (BC) informa o fluxo cambial semanal.
Desoneração da folha
O mercado financeiro monitora o esforço do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para aprovar a desoneração da folha de pagamentos para dezessete setores da economia e pequenos municípios na Câmara dos Deputados.
O prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a solução final se encerra nesta quarta-feira (11).
Se o projeto não for aprovado, a decisão pela reoneração volta a valer. O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve pedir prorrogação à Suprema Corte.
Renegociação das dívidas dos Estados: A prioridade número 2?
Além da desoneração, Padilha ressaltou que a segunda prioridade do governo se volta à votação do projeto de lei complementar que prevê a renegociação das dívidas dos Estados com a União.
A Câmara dos Deputados também aprovou um requerimento de urgência para esta matéria.
EUA
Nesta quarta-feira (11), o mercado norte-americano acompanha a divulgação dos números da inflação com o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de agosto.
Esse indicador desponta como peça-chave para o Federal Reserve (FED) quando dirigentes se reúnem para deliberar sobre a trajetória dos juros e, no momento, membros admitem o início do ciclo de cortes no País na próxima semana, mas a intensidade da redução permanece uma incógnita.
Trump vs. Harris
Mas, além disso, investidores repercutem o debate eleitoral entre o ex-presidente republicano Donald Trump e a atual vice-presidente democrata Kamala Harris.
Esse foi o primeiro e talvez o único debate da disputa à Casa Branca. Os dois candidatos se confrontaram sobre temas como aborto, economia e imigração, com o objetivo de atrair eleitores indecisos.
O candidato republicano criticou o governo de Joe Biden, e afirmou que o atual presidente causou a “pior inflação da história” dos EUA.
A candidata democrata respondeu, e acusou o ex-presidente de ter deixado o país com a “pior crise econômica desde a Grande Depressão”.
Harris afirmou que Trump planeja conceder isenções fiscais aos milionários, o que aumentaria o déficit público em US$ 5 trilhões, e quer elevar tarifas de importação, o que, segundo a candidata, aumentaria os gastos das famílias em US$ 4 mil por ano.
Ainda nesta semana…
Quinta-feira (12):
- – Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) no Brasil.
- – Decisão do Banco Central Europeu (BCE) para política monetária,
- – Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos.
- – Pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
- – Resultado fiscal nos Estados Unidos.
Sexta-feira (13):
– Produção industrial na Zona do Euro.
– IBC-BR (atividade econômica) no Brasil.
– Índice de confiança nos Estados Unidos.
– Produção industrial na China.