Economia

DÓLAR HOJE - Inflação ao produtor e pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e decisão de política monetária do Banco Central Europeu influenciam câmbio

Na última quarta-feira, 11 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,11%, cotado a R$ 5,64

Dólar
- Marcello Casal Jr/Agência Brasil

ATUALIZAÇÕES:

  • – 17:00: Dólar comercial (compra): -0,51%, cotado a R$ 5,61.
  • – 9:49: Dólar comercial (compra): -0,15%, cotado a R$ 5,638.

Na última sessão

Na última quarta-feira, 11 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,11%, cotado a R$ 5,64.

O índice de inflação ao consumo nos Estados Unidos da América (EUA) superou expectativas, e aumentou as apostas de um afrouxamento monetário gradual pelo Federal Reserve (FED), possivelmente com um corte de 0,25% na taxa de juros.

No Brasil, os dados do setor de serviços em julho vieram acima do esperado, o que sugere uma economia forte e apoia uma alta da taxa básica de juros Selic em 18 de setembro, atualmente em 10,50% ao ano.

Com isso, seria ampliado o diferencial de juros a favor do Brasil e a medida tornaria o carry trade mais favorável ao real.

Brasil

Nesta quinta-feira (12), o mercado financeiro local observa os números das vendas do varejo em julho, a serem divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Varejo no Brasil cresce 0,6% em julho e acumula alta de 3,70% em doze meses, diz IBGE

As vendas do varejo no Brasil voltaram a crescer no mês de julho, após queda em junho. O aumento foi de 0,6%, e recuperou parte da perda de 0,90% do mês anterior, informou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (12).

Fernando Haddad

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), concede uma entrevista ao programa “Bom dia, Ministro”, transmitido pelo canal do governo no YouTube.

Às 11:00, Fernando Haddad participa de uma reunião virtual com Samar Maziad, vice-presidente da Moody’s.

O mercado financeiro está atento as falas de membros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diante do risco de não cumprimento da meta fiscal.

Haddad afirmou recentemente que a nova previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano deve ser de 3% ou mais, com a projeção a ser divulgada pela Secretaria de Política Econômica (SPE) nesta semana.

Ele ressaltou que a revisão do crescimento impacta positivamente a arrecadação, que tem superado expectativas.

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Deputados estão em sua última semana de apreciação das pautas antes das eleições, com o primeiro turno marcado para 6 de outubro.

Meta fiscal

i. O ministro Fernando Haddad se reuniu com o Tribunal de Contas da União (TCU), que alertou sobre o risco de o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotar um limite inferior da meta fiscal como referência para o resultado primário.

Haddad afirmou que atingir o centro da meta de déficit zero não depende apenas do Executivo, e comparou a situação ao Banco Central (BC), que busca o centro da meta de inflação, mas enfrenta fatores externos.

O presidente do TCU, Bruno Dantas, destacou a atuação firme e de boa fé da equipe econômica para cumprir a meta fiscal.

Contudo, o órgão identificou riscos nas projeções do governo para a meta de déficit zero em 2025, devido a possíveis frustrações de receitas e aumento de despesas.

ii. Dessa forma, Haddad afirmou que a projeção de arrecadação com o CARF vai ser revisada após a frustração das receitas.

EUA

Nesta quinta-feira (12), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) de agosto.

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos da América (EUA), excluídos alimentos e energia, registrou um aumento de 0,30% em agosto, em linha com o mês anterior.

Nesta quinta-feira (12), o Departamento do Trabalho local anunciou que os novos pedidos de seguro-desemprego ficaram em 230.000 na semana encerrada em 7 de setembro.

Europa

Zona do Euro – O Banco Central da Europa (BCE) anunciou às 9:15 a decisão de política monetária.

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O Banco Central Europeu (BCE), que abrange vinte países da Zona do Euro, anunciou nesta quinta-feira (12) um corte de 0,25 p.p. para as taxas de depósito – de referência -, a 3,50%, em linha com o esperado.

Ainda nesta semana…

Sexta-feira (13):

– Produção industrial na Zona do Euro.

– IBC-BR (atividade econômica) no Brasil.

– Índice de confiança nos Estados Unidos.

– Produção industrial na China.