Economia

DÓLAR HOJE - Confiança do consumidor nos EUA e IBC-Br no Brasil influenciam câmbio, com expectativas por decisões de juros na Super Quarta

Na última quinta-feira, 12 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,51%, cotado a R$ 5,61

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ATUALIZAÇÕES:

  • 17:00: Dólar comercial (compra): -0,92%, cotado a R$ 5,56.
  • 10:01: Dólar comercial (compra): -0,32%, cotado a R$ 5,601.

Na última sessão

Na última quinta-feira, 12 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,51%, cotado a R$ 5,61.

No detalhe

A baixa liquidez no mercado local fez com que as cotações seguissem o exterior, com o final dos negócios em recuo.

As vendas no varejo de julho no Brasil superaram as expectativas, o que reforçou a previsão de alta na taxa básica de juros Selic na próxima quarta-feira, 18 de setembro, devido ao aquecimento da economia e à pressão inflacionária.

Ainda no Brasil, a Câmara dos Deputados concluiu a votação sobre a transição do fim da desoneração da folha de pagamento, mas o mercado financeiro mantém desconfiança sobre o ajuste fiscal.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) reduziu a taxa de juros para 3,50%, como previsto.

Nos EUA, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) veio ligeiramente acima do esperado, e assim, intensifica as apostas de um corte de 0,25 ponto percentual nos juros pelo Federal Reserve (FED).

As decisões de juros, tanto no Brasil quanto nos EUA, são aguardadas para a próxima semana em mais uma Super Quarta.

Brasil

l (BC).

Investidores monitorarão ainda a produção industrial a partir de dados regionais, com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

PIM Regional: Em julho, três dos quinze locais pesquisados seguem a queda nacional da indústria

Além disso, às 14:00, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda divulga a nova estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano.

O ministro Fernando Haddad (PT-SP) antecipou esta semana uma taxa de 3% ou “talvez até um pouco mais”. Ontem, o banco Itaú elevou a previsão de crescimento de 2,5% para 3,0%.

Exagero?

O Ministério da Fazenda considera exagerado o pessimismo do mercado e das agências de rating sobre a situação fiscal do Brasil e pretende cobrar uma melhora nas notas de crédito a partir de 2024.

Em videoconferência com representantes da Moody’s e o ministro Fernando Haddad, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu suas perspectivas otimistas.

No entanto, a Fitch afirmou que não prevê aumento na nota do país sem um resultado primário robusto e estimou um déficit de 0,70% do PIB em 2024 – maior que o projetado no Boletim Focus.

Nesse sentido, tanto a Fitch quanto a Moody’s e a S&P destacam o fiscal como um desafio, apesar de reconhecerem o desempenho positivo do PIB.

EUA

Nesta sexta-feira (13), o mercado norte-americano observa o Índice de Confiança da Universidade de Michigan, em fase preliminar do mês de setembro.

Corrida à Casa Branca

O ex-presidente republicano Donald Trump recusou participar de um segundo debate com a vice-presidente democrata Kamala Harris antes da eleição de 5 de novembro.

Atualmente, a pesquisa Ipsos-Reuters mostra a atual vice-presidente com 47,0% das intenções de voto, contra 42,0% de Trump.

Europa

Zona do Euro – A produção industrial da Zona do Euro caiu 0,30% em julho em relação a junho, menos do que a queda de 0,4% prevista por analistas, segundo divulgou a Eurostat nesta sexta-feira (13).

Em termos anuais, a produção recuou 2,2%, acima da projeção de queda de 2,30%.

A princípio, a produção de junho foi revisada de uma retração de 0,10% para estagnação mensal e de uma queda anual de 3,90% para 4,10%.

Ásia

China – Às 23:00, serão informados os números da produção industrial, das vendas no varejo e da taxa de desemprego no gigante asiático no mês de agosto.