ATUALIZAÇÕES:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): -0,58%, cotado a R$ 5,58.
- – 9:13: Dólar comercial (compra): +0,32%, cotado a R$ 5,631.
Na sessão anterior…
Na última sexta-feira, 11 de outubro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,50%, cotado a R$ 5,61.
O que motivou a alta?
O cenário econômico lida como o impacto por receios fiscais no Brasil, tensões geopolíticas no Oriente Médio e apostas em um corte de 0,5% na taxa de juros dos Estados Unidos (EUA).
A China anunciou um pacote de estímulos sem muitos detalhes, e seus dados da balança comercial influenciam diretamente o Brasil, dado que o país se posiciona como o seu principal cliente de commodities.
No mercado cambial brasileiro, a volatilidade ficou acentuada, o que exige cautela dos investidores.
O pacote chinês busca reaquecer a economia do gigante asiático após uma crise de confiança, queda na demanda e no setor imobiliário.
No entanto, a falta de informações concretas levanta dúvidas sobre seu impacto no câmbio brasileiro.
Além disso, a ausência de medidas fiscais robustas no Brasil e a ênfase no ajuste por meio de arrecadação podem manter o dólar pressionado.
Brasil
Nesta segunda-feira (14), o mercado financeiro local observa a divulgação do Boletim Focus e do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de agosto, ambos pelo Banco Central (BC).
A balança comercial semanal vai ser informada.
Além disso, investidores acompanham as falas de Gabriel Galípolo (9:45), presidente eleito do Banco Central (BC), e Fernando Haddad (9:00), ministro da Fazenda, em evento do Itaú (ITUB4).
Brasil em Pequim
Gabriel Galípolo compõe a comitiva brasileira que vai viajar para Pequim nesta semana, acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), e de Celso Amorim.
A princípio, a visita busca fortalecer os acordos que se anunciarão por Xi Jinping durante sua visita ao Brasil em novembro.
EUA
Nesta segunda-feira (14), o mercado norte-americano vive um “meio feriado” com o Columbus Day, dia que celebra a chegada de Cristóvão Colombo à América.
Apesar disso, Christopher Waller e Neel Kashkari, dirigentes do Federal Reserve (FED) discursarão em evento.
Falas dos membros da autoridade monetária devem continuar a influenciar as expectativas para a taxa de juros dos EUA em novembro, com uma probabilidade de quase 90,0% de um novo corte, enquanto a possibilidade de pausa encontra-se em 11,60%.
Kamala vs. Trump
Nos Estados Unidos, a 22 dias da eleição presidencial, a atual vice-presidente democrata Kamala Harris e o ex-presidente republicano Donald Trump estão empatados nas pesquisas do New York Times e Wall Street Journal.
Nos estados mais disputados, Kamala lidera no Arizona, Michigan, Wisconsin e Geórgia, enquanto Trump está à frente em Nevada, Carolina do Norte e Pensilvânia, com margens de até 2 pontos percentuais.
Ásia
China – A entrevista do governo de Pequim levou a Goldman Sachs a elevar a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) da China de 4,70% para 4,90%, o que reflete as mudanças na política econômica.
A emissão de 2,30 trilhões de yuans em títulos públicos no quarto trimestre indica um impulso fiscal concentrado no final do ano, superando as expectativas do Goldman Sachs.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) vai antecipar 200 bilhões de yuans em projetos de 2025 até o fim do mês, com o objetivo de aproximar o crescimento da meta de 5,0%.
Ainda nesta semana…
Terça-feira (15):
- No Brasil, divulgação do resultado da criação de empregos formais em setembro.
- Nos EUA, os investidores aguardam o Índice Empire Manufatura de agosto, que avalia o desempenho do setor de fabricação.
- Na Zona do Euro, sai a Pesquisa ZEW, que mede a confiança do investidor.
Quarta-feira (16):
- No Brasil, divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mede o custo de vida para famílias de um a trinta e três salários-mínimos.
- Nos EUA, serão divulgadas as solicitações de empréstimos hipotecários e o índice de preços de importação.
Quinta-feira (17):
- No Brasil, EUA e Zona do Euro, indicadores de inflação serão apresentados.
- Na China, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.
- Nos EUA, serão conhecidos os dados de seguro-desemprego.