ATUALIZAÇÕES DA COTAÇÃO DO DÓLAR:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): +1,33%, cotado R$ 5,65.
- – 14:40: Dólar comercial (compra): +1,34%, cotado a R$ 5,65.
- – 9:06: Dólar comercial (compra): +0,13%, cotado a R$ 5,589.
Por que o dólar sobe mais de 1% nesta tarde?
Os destaques do dia
Campos Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o atual ciclo de crédito no Brasil segue com expansão em volume de concessões e redução de taxas de juros na maior parte das linhas.
Em evento promovido pela Uqbar, Campos Neto também disse que as captações no mercado de capitais seguem fortes, com emissões de renda fixa alcançando desempenho 50% maior do que no melhor período da série histórica.
Monitor do PIB
O Monitor do PIB-FGV indicou um recuo de 0,2% na atividade econômica em agosto em relação ao mês anterior.
Na comparação interanual houve crescimento de 3,4% em agosto e 4,1% no trimestre móvel terminado no mesmo mês. O acumulado em 12 meses até julho ficou em 2,8%.
Na sessão anterior…
Na última segunda-feira, 14 de outubro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,58%, cotado a R$ 5,58.
O que motivou a queda?
O dólar caiu após notícias de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar cortes de gastos obrigatórios após o segundo turno das eleições municipais, o que animou o mercado financeiro.
A fala de Gabriel Galipolo, diretor de Política Monetária e presidente eleito do Banco Central (BC), em que o dirigente reafirmou o compromisso com a meta de inflação de 3,00%, também fortaleceu o real.
Brasil
Nesta terça-feira (15), o mercado financeiro local observa o monitor do Produto Interno Bruto (PIB) de agosto, a ser divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Além disso, investidores aguardam o relatório de produção e vendas do terceiro trimestre da Vale (VALE3) e a Genial Investimentos produziu um documento com suas projeções para os números.
Ainda mais, Roberto Campos Neto participa de evento com vídeo gravado na terça-feira passada (8).
Política fiscal
O mercado financeiro brasileiro se aliviou, com a redução de prêmios nos juros futuros, após a notícia de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) prepara “medidas estruturais e mais duras” para conter gastos, a serem apresentadas após o segundo turno das eleições municipais.
Essas medidas incluem duas versões: uma mais restrita, focada em programas sociais e previdenciários, e outra mais ampla, com o envolvimento de vários ministérios.
A equipe econômica de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, estuda ainda uma proposta que impediria municípios, Estados e o governo federal de conceder novos benefícios fiscais sem garantias financeiras.
A divulgação do pacote foi adiada devido à tramitação da reforma tributária.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), ressaltou a necessidade de equilíbrio fiscal, o que agradou o mercado financeiro.
Já Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central (BC), reafirmou o compromisso com a meta de inflação de 3,00%.
EUA
Nesta terça-feira (15), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do índice Empire State, de atividade industrial em outubro.
Além disso, investidores observam o orçamento mensal do País em outubro.
Os integrantes do Federal Reserve (FED), Mary Daly (12:30), Adriana Kugler (14:00) e Raphael Bostic (20:00) falam nesta terça-feira (15).
Europa
Zona do Euro – A produção industrial na Zona do Euro cresceu 1,8% em agosto em relação a julho, superando a previsão de alta de 1,6% dos analistas, segundo a Eurostat.
Em comparação anual, a produção aumentou 0,10%.
A Eurostat também revisou os números de julho, com uma queda de 0,50% em relação a junho e um recuo anual de 2,10%.
Alemanha – O índice de expectativas econômicas da Alemanha subiu para 13,10 pontos em outubro, acima dos 3,6 pontos de setembro, segundo o instituto ZEW.
Dessa forma, o resultado superou as expectativas dos analistas, que previam uma alta para 9,0 pontos.
No entanto, o índice de condições atuais apresentou piora, numa queda de -84,50 pontos em setembro para -86,90 pontos em outubro.