Economia

DÓLAR HOJE - Falas de Campos Neto e Powell influenciam câmbio, com indicadores brasileiros, inflação medida pelo PCE e PIB dos EUA no radar

Dólar comercial (compra) inicia o dia em forte queda de 1,15%, cotado a R$ 5,413

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ATUALIZAÇÕES:

  • – 17:05: Dólar comercial (compra): -0,59%, cotado a R$ 5,44.
  • – 10:08: Dólar comercial (compra): -0,65%, cotado a R$ 5,439.
  • – 9:19: Dólar comercial (compra): -1,15%, cotado a R$ 5,413.

Na última sessão

Na última quarta-feira, 25 de setembro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,547.

Além do dado, os investidores também se atentam ao cenário fiscal, considerado um dos principais fatores que pressionam o câmbio atualmente, responsável pela elevação dos juros no Brasil e que deve influenciar as próximas decisões de política monetária.

Brasil

Nesta quinta-feira (26), o mercado financeiro local observa o Índice de Preços ao Produtor (IPP), a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego divulga o relatório Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e o Banco Central (BC) apresenta o Relatório Trimestral da Inflação (RTI).

O documento vai ser comentado por Roberto Campos Neto (RCN), presidente da autarquia, em entrevista coletiva com o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, às 11:00.

LEIA MAIS: Banco Central prevê crescimento do PIB em 3,2% em 2024, aponta Relatório Trimestral da Inflação

RCN ainda participa de uma reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), com os ministros Fernando Haddad (Fazenda)(PT-SP) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento)(MDB-MS).

IPCA-15

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de setembro (+0,13%) surpreendeu positivamente ao ficar abaixo da mediana das previsões (+0,29%), mas não alterou a expectativa de aumento de 0,50 pontos percentuais (p.p.) da Selic, mantida pelos investidores no mercado financeiro.

Apesar da queda nas apostas de um aumento mais agressivo, de 0,75 p.p., muitos operadores e economistas acreditam que a inflação vai continuar pressionada pelo aquecimento da economia doméstica e pelo expansionismo fiscal.

O avanço menor do IPCA-15 foi visto como temporário, com risco de a inflação ultrapassar a meta, apesar de fatores climáticos pressionarem os preços dos alimentos, afirmaram instituições como Barclays e Kínitro Capital.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

EUA

Nesta quinta-feira (26), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre.

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Além disso, serão informados números da inflação medida pelo Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE), assim como o volume de pedidos semanais de auxílio-desemprego.

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Investidores observam o presidente do Federal Reserve (FED), Jerome Powell, discursar em evento, onde ele pode sinalizar se o mercado financeiro estaria certo ou não ao antecipar novo corte de 50 pontos-bases na próxima reunião de política monetária.