Atualizações do dólar comercial (compra):
- 17:00: Dólar comercial (compra): -0,06%, cotado a R$ 5,866.
- 09:34: Dólar comercial (compra): -0,13%, cotado a R$ 5,861.
Na sessão anterior…
Na última terça-feira, 28 de janeiro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,73%, cotado a R$ 5,868.
O que influencia o dólar?
Nesta quarta-feira (29), a decisão do Federal Reserve (Fed) para os juros dos Estados Unidos (EUA) influencia diretamente a cotação do dólar. O anúncio será feito às 16:00, mas o mercado já espera que a autarquia mantenha os juros na casa dos 4,25% a 4,50% ao ano.
A taxa básica de juros do Brasil, a Selic, também terá influencia sobre a moeda, mas o anúncio do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC), só sai após o fechamento de mercado, às 18:00.
O mercado aposta que a Selic seja elevada 1 ponto percentual para 13,25% ao ano.
Além disso, outros fatores também impactam o dólar. A situação fiscal do Brasil, por exemplo, é um ponto de atenção.
Isso porque, apesar do aumento na arrecadação, a necessidade de financiamento do governo cresceu, refletindo o crescimento das despesas, especialmente com benefícios previdenciários e assistenciais.
Se o mercado interpretar isso como um risco fiscal maior, pode haver uma pressão para desvalorização do real.
Brasil
Nesta quarta-feira (29), o mercado financeiro local acompanha a divulgação do Comitê de Política Monetária (COPOM), do Banco Central (BC), sobre a decisão para a taxa básica de juros Selic.
Além disso, o BC realiza um novo leilão de linha de até US$ 2 bilhões.
FIIs
Em reunião em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) garantiu a empresários da construção civil que o governo não pretende taxar os fundos de investimentos imobiliários (FIIs).
O ministro afirmou que houve um “erro de interpretação” e prometeu corrigir o texto da reforma tributária após o veto de Lula.
O presidente vetou o artigo que isentava os fundos de novos tributos sobre o consumo, IBS e CBS.
EUA
Nesta quarta-feira (29), o mercado norte-americano também aguarda a decisão do Federal Reserve (Fed) para a taxa de juros por lá.
A expectativa do mercado gira em torno de uma pausa no ciclo de corte, com a autarquia mantendo a taxa no intervalo entre 4,25% e 4,50%.
Além disso, os resultados de Meta, Microsoft e Tesla, divulgados após o fechamento, serão um teste crucial para as gigantes de tecnologia, após o ‘efeito DeepSeek’ no mercado.