ATUALIZAÇÕES DAS COTAÇÕES DO DÓLAR:
- – 17:00: Dólar comercial (compra): +0,03%, cotado a R$ 5,76.
- – 9:15: Dólar comercial (compra): +0,18%, cotado a R$ 5,771.
Na sessão anterior…
Na última terça-feira, 29 de outubro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,92%, cotado a R$ 5,76.
O que influencia a moeda?
A proximidade das eleições americanas e a incerteza fiscal no Brasil motivam a alta do dólar. A ausência de uma data para o anúncio das medidas de corte de gastos, prometida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mantém o câmbio volátil.
Movimentos especulativos influenciam o valor, com fatores externos, como uma possível vitória do ex-presidente republicano Donald Trump, nos Estados Unidos (EUA), o acirramento do conflito bélico no Oriente Médio e a desaceleração da economia chinesa.
Já um pacote fiscal robusto, uma possível vitória da vice-presidente democrata Kamala Harris e um cessar-fogo no Oriente Médio, além de estímulos econômicos na China, poderiam fazer o dólar cair.
Brasil
Nesta quarta-feira (30), o mercado financeiro local observa dados de inflação medidos pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e números da confiança de Serviços e do Comércio de outubro, a serem divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Além disso, o Banco Central (BC) informa as concessões de crédito em setembro e o Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) divulga o relatório Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de uma cerimônia relativa ao programa Nova Indústria Brasil pela manhã e, à tarde, recebe Magda Chambriard, CEO da Petrobras (PETR3)(PETR4).
Ainda mais, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), palestra no 7º Encontro Nacional ANFIDC.
Balanços
Nesta quarta-feira (30), a empresa fabricante de motores, WEG (WEGE3), informou seus números financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2024.
O que se sabe sobre as medidas para contenção de gastos?
O mercado aguarda ansiosamente as medidas de contenção de gastos do governo, que são negociadas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas permanecem em sigilo.
Na última segunda-feira (28), houve uma reunião entre Lula e a equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e outros nomes-chave, mas nada foi divulgado sobre os detalhes.
N terça-feira (29), Haddad afirmou que as discussões avançam e que não existem vetos do presidente da República, embora não tenha estabelecido uma data para o anúncio das medidas.
Embora haja especulação sobre cortes entre R$ 30 bilhões e R$ 50 bilhões, Haddad refutou números específicos.
O mercado teme que, se o valor for menor que R$ 30 bilhões, as medidas sejam consideradas insuficientes.
Investidores esperam medidas estruturais, mas a falta de clareza sobre os cortes aumenta a ansiedade, segundo economistas.
Reforma Tributária
Após mais de dois meses, a Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira (30) os destaques do segundo projeto de regulamentação da Reforma Tributária.
Arthur Lira (Progressistas-AL), presidente da Câmara dos Deputados, atrasava a votação em protesto contra a falta de urgência do Senado Federal em analisar a primeira fase da regulamentação.
Na terça-feira, 29 de outubro, o Senado Federal divulgou um calendário para votar o texto em dezembro, o que permitiu à Câmara dos Deputados avançar com a criação do Comitê-Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
O relator, o deputado federal Mauro Benevides, após acordos com líderes partidários, vai retirar a taxação sobre previdência Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e a distribuição desigual de lucros, além de permitir a transferência de créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)-Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) entre empresas do mesmo grupo.
Duas emendas ainda estão em discussão: imposto sobre grandes fortunas e uma avaliação quinquenal sobre produtos com taxação reduzida, para revisar a eficiência do gasto tributário.
O Senado Federal planeja ler o relatório em 27 de novembro e votá-lo em 4 de dezembro.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) chamou o cronograma de “ousado” e destacou os esforços para cumpri-lo.
EUA
Nesta quarta-feira (30), o mercado norte-americano monitora os dados da 1ª leitura do Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Preços de Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) do terceiro trimestre.
Além disso, o relatório ADP informa a criação de empregos no setor privado em outubro.
Europa
Alemanha – O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 0,2% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, o que surpreendeu analistas que previam estabilidade.
Em comparação anual, o PIB encolheu 0,2% entre julho e setembro.
O Destatis revisou a queda do segundo trimestre, de 0,10% para 0,30%.
Às 10:00, vai ser informado a taxa anual preliminar de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês).