Economia

DÓLAR HOJE - Focus, discursos do FED e PMIs pelo mundo influenciam o câmbio

Moeda inicia o dia em queda de 0,6% e atinge cotação de R$ 6,14

Conheça as empresas mais ricas do mundo e do Brasil no primeiro semestre de 2024
Vista panorâmica dos principais centros financeiros globais, destacando as empresas mais valiosas de 2024

Nesta segunda-feira (6), o dólar comercial (compra) encerrou em queda de 1,14%, cotado a R$ 6,11.

ATUALIZAÇÕES DA COTAÇÃO DO DÓLAR:

  • – 12:17: Dólar comercial (compra): -1,30, cotado a R$ 6,100.
  • – 9:08: Dólar comercial (compra): -0,61%, cotado a R$ 6,143.

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Na sessão anterior…

Na última sexta-feira, 3 de janeiro, o dólar comercial (compra) fechou em alta de 0,30%, cotado a R$ 6,181.

O que influencia o dólar?

O dólar ainda segue influenciado por fatores globais e domésticos.

Nos Estados Unidos, o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial acima das expectativas reforçou a percepção de que a economia segue forte, o que aumentou as chances de o Federal Reserve (FED) manter os juros elevados por mais tempo.

Essa política monetária atrai investidores para ativos denominados em dólar, o que fortalece a moeda no mercado global.

Na China, embora o Banco Popular da China (PBoC) tenha reafirmado a intenção de implementar cortes de juros e compulsórios bancários, a falta de prazos definidos para essas medidas gera incertezas.

A ausência de estímulos imediatos limita a recuperação econômica chinesa e pressiona moedas de mercados emergentes, inclusive o real, ao reduzir o apetite por risco.

Já no Brasil, o cenário fiscal preocupa investidores.

A crise de credibilidade, somada à utilização de leilões de swap pelo Banco Central (BC), levanta receios sobre o impacto nas reservas internacionais.

Além disso, a redução da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compras internacionais, embora positiva para consumidores, pode pressionar a arrecadação pública a médio prazo.

Dessa forma, esses elementos domésticos fragilizam o real e contribuem para uma valorização do dólar frente à moeda brasileira.

Brasil

Nesta segunda-feira (6), o mercado financeiro local observa as novas projeções do Boletim Focus, do Banco Central (BC), para IPCA (inflação), PIB (crescimento), Selic (juros) e dólar (câmbio) ao longo dos anos de 2025, 2026, 2027 e 2028.

Além disso, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informa a balança comercial de dezembro e o número anualizado de 2024.

EUA

Nesta segunda-feira (6), o mercado norte-americano acompanha a divulgação do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto de dezembro.

Além disso, investidores observam o discurso da diretora do Federal Reserve (FED), Lisa Cook.

Ásia

China – O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de Serviços da China subiu para 52,2 em dezembro e superou os 51,70 pontos esperados, enquanto o PMI composto caiu para 51,4. Ambos indicam expansão.

Japão –  O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de Serviços do Japão subiu de 50,50 em novembro para 50,90 pontos em dezembro.