O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges, destacou nesta quarta-feira (2) o impacto positivo que a elevação do rating do Brasil pela agência Moody’s já está gerando no mercado.
Elevação da Moody’s
A Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, deixando o país a apenas uma nota de atingir o chamado grau de investimento – o que indica maior segurança para investidores internacionais.
Essa mudança pode encorajar maior participação de investidores estrangeiros, especialmente nos leilões de Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F), que são títulos pré-fixados com pagamentos semestrais.
Impacto do fortalecimento das variáveis
Segundo Borges, em coletiva de imprensa após a elevação, o fortalecimento das variáveis macroeconômicas do Brasil, como a convergência da inflação à meta e o compromisso com a consolidação fiscal, foram fundamentais para a revisão positiva do rating.
“A gente tem, do lado externo, um investimento estrangeiro direito e um nível de reservas elevados. Em relação aos preços, a gente vê uma convergência de inflação à meta no horizonte relevante e gradativamente uma percepção da consolidação fiscal, isso já está impactando na visão das agências de rating”, destacou.
Para ele, a “perspectiva é que continue a ver uma melhora gradual desse movimento à medida que principalmente a consolidação fiscal se mostrar na direção em que está sendo apontada”.