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EUA aplicam tarifa de 104% contra a China a partir desta quarta, confirma Casa Branca

Segundo a Casa Branca, acordos só serão firmados se houver benefício aos trabalhadores americanos

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Reprodução: Shutterstock

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou nesta terça-feira (8) que os Estados Unidos aplicarão uma tarifa de 104% sobre produtos da China a partir desta quarta-feira (9).

A declaração foi dada à emissora Fox Business e reafirma a linha dura adotada pelo ex-presidente Donald Trump em relação à política comercial com o país asiático.

Leavitt explicou que a medida tem como objetivo proteger a indústria americana e corrigir os desequilíbrios comerciais que, segundo ela, “incapacitam a economia dos Estados Unidos”.

“Acordos só serão feitos se beneficiarem os trabalhadores americanos e resolverem os déficits comerciais da nossa nação. A América não precisa de outros países tanto quanto outros países precisam de nós”, declarou.

Durante coletiva de imprensa, a secretária também afirmou que Trump acredita que a China “deseja e precisa negociar” com os EUA, e criticou as ações retaliatórias tomadas por Pequim em outros momentos de tensão comercial.

Negociações dos EUA em andamento

Ainda segundo a porta-voz, quase 70 países já teriam procurado a Casa Branca para iniciar conversas com o objetivo de reduzir o impacto das novas tarifas impostas pelo governo.

Em resposta, Trump orientou a Secretaria do Comércio a desenvolver acordos comerciais personalizados, que levem em conta as particularidades de cada parceiro internacional, como volume de exportações e importações.

“O presidente se reuniu hoje com a equipe da Secretaria do Comércio para reforçar que cada acordo deve ser feito com base no interesse nacional dos EUA”, acrescentou Leavitt.

Incentivo à habitação e indústria

Além das medidas tarifárias, a secretária mencionou que a administração Trump já aprovou uma reforma tributária que visa estimular a construção civil e facilitar o acesso à moradia.

“Isso reduzirá parte das dificuldades enfrentadas pela indústria da construção, com foco na habitação de interesse social”, disse.

Com informação de Reuters.