Política monetária

BCE reduz taxas pela terceira vez no ano e corta juros em 0,25 p.p.; confira declarações

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O Banco Central Europeu (BCE) decidiu reduzir as taxas de juros em 25 pontos-base (0,25 p.p), uma medida alinhada às expectativas do mercado financeiro.

Com essa mudança, a taxa principal de refinanciamento de sete dias foi ajustada para 3,40%.

Além disso, a facilidade de cedência de liquidez sofreu uma redução de 0,25 p.p., a 3,65%, como havia sido antecipado por analistas.

A taxa de depósito foi igualmente diminuída em 0,25 p.p., a 3,25%, e segue a mesma tendência projetada pelo mercado financeiro.

O que diz o BCE sobre os cortes?

De acordo com as declarações recentes do BCE, as informações recentes sobre a inflação mostram que o processo de desinflação está bem encaminhado.

No entanto, o cenário econômico permanece desafiador, já que as perspectivas de inflação também são afetadas por surpresas negativas recentes em indicadores de atividade econômica.

Simultaneamente, as condições de financiamento continuam a ser descritas como restritivas.

Futuro incerto para cortes adicionais

Apesar das reduções anunciadas, o BCE não forneceu indicações claras sobre futuras ações, embora existam expectativas de um novo corte em dezembro.

Isso gera especulações sobre como a política monetária vai continuar a se desenrolar nos próximos meses.

Contudo, BCE se comprometeu com uma política monetária restritiva

O Banco Central Europeu (BCE) reafirmou seu compromisso em manter as taxas de política monetária em níveis suficientemente restritivos pelo tempo que for necessário para alcançar esse objetivo.

O conselho da autoridade monetária destacou que vai continuar a adotar uma abordagem que depende de dados e que a mesma vai ser avaliada reunião a reunião para determinar o nível adequado e a duração das restrições.

Tomada de decisões baseada em dados

Em particular, as decisões sobre as taxas de juros serão fundamentadas na avaliação das perspectivas de inflação e levarão em consideração os dados econômicos e financeiros recebidos, a dinâmica da inflação subjacente e a força da transmissão da política monetária.

O conselho deixou claro que não se compromete com um caminho específico para as taxas, o que indica flexibilidade em sua abordagem.