No outro lado do mundo

Bolsas asiáticas fecham sem direção antes do anúncio da China

O gigante asiático elevou a alíquota de 84,0% para 125,0%, em mais um capítulo da escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo

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As bolsas asiáticas apresentaram um desempenho misto nesta sexta-feira, 11 de abril, antes da China anunciar um novo aumento nas tarifas sobre produtos importados dos Estados Unidos (EUA).

O gigante asiático elevou a alíquota de 84,0% para 125,0%, em mais um capítulo da escalada da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A medida foi uma resposta direta às ações do governo norte-americano, que impôs tarifas de até 145% sobre alguns produtos chineses, segundo comunicado oficial de Pequim.

Confira o desempenho das principais bolsas asiáticas:

  • 🇨🇳 CSI 1000 (China): +1,34%
  • 🇭🇰 Hang Seng (Hong Kong): +1,13%
  • 🇯🇵 Nikkei 225 (Japão): -2,96%
  • 🇰🇷 Kospi (Coreia do Sul): -0,50%

Em nota, o Ministério das Finanças da China classificou as tarifas americanas como um ato completamente unilateral de intimidação e coerção, que viola gravemente as regras do comércio internacional e econômico, as leis econômicas básicas e o bom senso. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, reforçou que Pequim se opõe firmemente e jamais aceitaria tais práticas hegemônicas e intimidatórias.

O presidente da China, Xi Jinping, fez um apelo à União Europeia (UE) para que se una à oposição contra o que chamou de  intimidação” dos Estados Unidos Não existem vencedores em uma guerra tarifária, declarou Xi.

Além da retaliação tarifária, a missão chinesa junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) informou que apresentou uma nova queixa contra as tarifas impostas pelos EUA.