O Brasil não vai usar sua presidência do Brics em 2025 para propor uma moeda comum do grupo, informaram quatro fontes à Reuters, de acordo com a agência, em reportagem assinada por Bernardo Caram, Lisandra Paraguassu e Marcela Ayres.
O grupo visa como prioridade a interligação de sistemas de pagamento entre países para fomentar comércio e investimentos e ampliar o uso de moedas locais como alternativa ao dólar.
Na versão reportada à agência, o grupo quer apenas soluções que possam reduzir a dependência do dólar.
Ao estimular novas tecnologias e promover o barateamento dessas operações, o Brics se apoiaria sobre padrões compatíveis com os desenvolvidos por organismos multilaterais mais amplos, como o Banco de Compensações Internacionais (BIS), disseram três fontes.
Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Indonésia compõem o grupo.
Representantes do Brics se encontrarão na África do Sul no final de fevereiro, às margens das reuniões do G20, quando o plano vai ser apresentado aos pares pelo Brasil, disseram as fontes à Reuters.