Exterior

Ex-general pede remoção de Joe Biden para evitar 3ª Guerra Mundial

O ex-tenente-general Michael Flynn apelou à vice-presidente Kamala Harris para invocar a 25ª Emenda

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O ex-tenente-general do Exército dos Estados Unidos, Michael Flynn, apelou à vice-presidente Kamala Harris para que invoque a 25ª Emenda à Constituição e remova o presidente Joe Biden do cargo.

Flynn afirmou que as recentes decisões de Biden em relação à guerra na Ucrânia colocam os Estados Unidos em risco de entrar em uma 3ª Guerra Mundial

O que motivou o apelo para retirada de Joe Biden?

Flynn criticou o que classificou como “imprudência” de Biden ao permitir que a Ucrânia utilizasse mísseis ATACMS para ataques em território russo.

Embora o governo dos EUA não tenha confirmado oficialmente essa permissão, o Ministério da Defesa da Rússia alegou que os mísseis fornecidos pelos EUA foram usados para atingir a região de Bryansk, em território russo.

Além disso, o presidente autorizou recentemente o envio de minas antipessoal para a Ucrânia, quebrando sua promessa de 2022 de limitar o uso desse tipo de armamento.

Harris deve imediatamente invocar a 25ª Emenda e remover Biden – ele está nos levando como sonâmbulo para uma 3ª Guerra Mundial”, escreveu Flynn em uma postagem na rede social X.

Flynn também pediu à atual Câmara dos Representantes que aja para impedir Biden de colocar os Estados Unidos “em perigo”.

Ele ressaltou que a equipe do ex-presidente Donald Trump, que busca voltar ao poder em 2024, deve expor quem ele chamou de “agentes do Estado profundo” que estariam influenciando as decisões de Biden.

A 25ª Emenda e a situação política nos EUA

A 25ª Emenda permite que o vice-presidente, com o apoio da maioria do gabinete, declare o presidente inapto para o cargo, transferindo seus poderes ao vice.

A ajuda militar dos EUA à Ucrânia tem sido um ponto de tensão nas relações com a Rússia. Autorizar o uso de armamento avançado, como os mísseis ATACMS, e agora enviar minas antipessoal, pode ser interpretado como uma escalada no envolvimento norte-americano no conflito.

Por outro lado, aliados de Biden defendem que essas decisões são necessárias para conter a agressão russa e apoiar a Ucrânia em sua luta pela soberania.