Economistas do Goldman Sachs aumentaram a probabilidade de uma recessão nos EUA no próximo ano de 15% para 25%, porém, elencaram alguns motivos para não temer uma queda — mesmo após o aumento do desemprego, como apontou o Payroll divulgado na última sexta-feira (2).
“Continuamos a ver o risco de recessão como limitado”, disseram os economistas do Goldman liderados por Jan Hatzius em um relatório aos clientes no último domingo (4).
O grupo de analistas declarou que a economia dos EUA, em geral, parece estar bem, e observou que o Federal Reserve possui amplo espaço para cortar as taxas de juros, se necessário, e pode fazê-lo rapidamente se as próximas divulgações de dados mostrarem sinais de que as condições econômicas estão deterioradas em meio a preocupações de que a autoridade monetária teria esperado muito para reduzir as taxas.
O Goldman Sachs prevê que o crescimento do emprego vai se recuperar em agosto e o FOMC julga cortes de 0,25 p.p. como uma resposta suficiente a quaisquer riscos de queda.
Se o Payroll de agosto for tão fraco quanto o de julho, então um corte de 0,50 p.p. seria provável em setembro.