O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse estar preparado para “semanas difíceis”, e demonstrou confiança em uma reancoragem das expectativas, à medida que as medidas de corte de gastos forem mais bem assimiladas pelos agentes econômicos.
Nesta semana, após a notícia sobre as medidas para contenção de gatos, o dólar comercial bateu sua máxima histórica, tocando os R$ 6,00. Por volta de 15h53 (horário de Brasília) desta sexta-feira (29), a moeda subia 0,41%, cotada a R$ 6,01.
Haddad participou do Almoço Anual de Dirigentes de Bancos, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), onde fez um discurso que buscou acalmar o mercado.
“Eu tenho uma percepção um pouco diferente daquilo que se fala do mercado no dia a dia das pessoas […] Nós estamos com missões diferentes, mas podemos tentar coordenar nossas ações em proveito do país. Isso não significa que o mercado acerta sempre, porque o próprio mercado sabe que não. Isso é normal. Quando você faz projeção, não tem todas as variáveis”, afirmou Haddad.
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Quando perguntado sobre a reação do mercado sobre o pacote fiscal e a proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) dos contribuintes que recebem até R$ 5 mil mensais, o ministro da Fazenda transpareceu tranquilidade e otimismo.
Haddad questionou a mudança na reação do mercado. “O mercado é o mesmo do ano passado. Por que, no ano passado, o mercado supostamente estava nos ajudando e neste ano supostamente está nos atrapalhando? São as mesmas pessoas que estão ali”, disse.
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