O Ibovespa (IBOV) atravessou uma jornada volátil na última sexta-feira (14), influenciado por desenvolvimentos políticos e econômicos internos, e encerrou o dia com um pequeno ganho, que compensou parte das perdas semanais (-0,91%).
Declarações do presidente da Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN), Isaac Sidney, sobre a disposição do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em restaurar o equilíbrio fiscal trouxeram algum alívio aos mercados domésticos.
No período da tarde, a Petrobras (PETR3)(PETR4) anunciou mudanças significativas em sua direção, como a nomeação de Fernando Melgarejo, atual diretor da Previ, como diretor financeiro (CFO).
As ações ordinárias e preferenciais da petroleira recuaram 1,05% e 2,20%, respectivamente.
Além disso, as ações da Dasa (DASA3) foram o destaque do dia, com uma queda de 10,2%, para R$ 4,22, após a confirmação da fusão com a Amil.
O que esperar para a semana?
Para a semana, são esperadas as medidas de revisão dos gastos públicos para a composição do Orçamento de 2025. As propostas serão encaminhadas pela equipe econômica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de serem entregues ao Congresso Nacional.
E, ainda, espera-se a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) sobre a trajetória da taxa básica de juros Selic.
Majoritariamente, espera-se pela manutenção em 10,50% ao ano (a.a.), com placar unânime, o que poderia evitar uma nova crise de credibilidade dos dirigentes.
Lá fora, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decide sobre a taxa de juros no Reino Unido na quinta-feira (20) e nos Estados Unidos da América (EUA) são destaques os números de maio das vendas no varejo e da produção industrial.