O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 0,83% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (17). No mês anterior, a taxa havia sido 1,08%.
Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,18% no ano e de 1,79% em doze meses.
Em junho de 2023, o índice caíra 2,20% no mês e acumulava queda de 6,31% em doze meses.
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“O índice ao produtor antecipa os impactos que chegarão ao consumidor. Não por acaso, três alimentos importantes se destacaram entre as maiores influências do IPA: batata-inglesa, carne bovina e leite in natura. Nos produtos e serviços que mais impulsionaram a inflação ao consumidor, destacaram-se alguns preços monitorados, como a taxa de água e esgoto e a gasolina. No entanto, não por coincidência, também apareceram leite e batata-inglesa, como indicado no índice ao produtor”, apontou André Braz, economista do FGV IBRE.
Em junho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) observou uma alta de 0,88%.
No grupo de Bens Intermediários, a taxa variou de 0,91% em maio para 0,77% em junho.
A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 3,45% em maio para 0,80% em junho.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,54% em junho. Em maio, o índice variara 0,39%.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,53% para 0,97%), Educação, Leitura e Recreação (-0,51% para 0,22%), Habitação (0,26% para 0,52%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,35%).
Em junho, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 1,06%, um aumento em relação à taxa de 0,53% observada no mês anterior.
