O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) de julho de 2024 apresentou uma queda de 0,18%, uma desaceleração em comparação com a taxa de 0,6% registrada em junho.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Esse resultado contribuiu para reduzir a variação acumulada em doze meses para 9,90% em julho de 2024, uma diminuição de 0,76 ponto percentual em relação aos 10,66% reportados no mês anterior, junho de 2024.
Entre junho e julho de 2024, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) apresentou mudanças expressivas nas principais capitais brasileiras.
Em São Paulo, houve uma notável queda, com a passagem de 3,55% em junho para -1,10% em julho.
Em contraste, o Rio de Janeiro reverteu a queda registrada em junho e volta a acelerar, com a passagem do índice de -5,010% em junho para 1,2% em julho.
Belo Horizonte ainda continua em queda, com o IVAR de -2,76% para -0,7% no mesmo período.
Por outro lado, Porto Alegre segue em aceleração, para 0,88%.
A taxa interanual do aluguel residencial apresentou aceleração em duas das quatro cidades analisadas.
Em Porto Alegre, a taxa subiu de 12,50% para 12,85%, um ritmo mais intenso de aumento dos aluguéis entre as cidades componentes do IVAR.
No Rio de Janeiro, a variação anual avançou de 9,970% para 10,2%, uma retomada no crescimento dos preços de aluguéis residenciais nessa região.
Em contraste, Belo Horizonte registrou desaceleração significativa na taxa interanual, onde a taxa acumulada passou de 14,7% para 11,08%.
Em São Paulo, a queda nos preços também foi significativa, de 7,34% em junho para 6,5% em julho de 2024.