A taxa anual de desemprego do Brasil (6,6%) recuou 1,2 ponto percentual na comparação com o resultado de 2023 (7,8%). A tendência de queda em 2024 foi acompanhada por todas as regiões do país e pela maioria (22) das unidades da federação. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa anual de desemprego no Brasil foi a menor em 14 estados em 2024.
São eles: Acre (6,40%), Amazonas (8,40%), Amapá (8,30%), Tocantins (5,50%), Maranhão (7,10%), Ceará (7,00%), Rio Grande do Norte (8,50%), Alagoas (7,60%), Minas Gerais (5,00%), Espírito Santo (3,90%), São Paulo (6,20%), Santa Catarina (2,90%), Mato Grosso do Sul (3,90%) e Mato Grosso (2,60%).
“Os resultados da queda da taxa de desocupação nos estados refletem a diversificação da expansão da ocupação ocorrida em diversas atividades econômicas, como comércio, indústria, transporte e logística e construção ao longo de 2024”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 16,2%. Já taxa média anual de informalidade para o país foi de 39,0% da população ocupada. Por fim, a média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225.
No quarto trimestre de 2024, cerca de 1,4 milhão de pessoas buscavam trabalho há dois anos ou mais, o que equivale a 20,10% da população desocupada. Esse contingente caiu 8,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando havia 1,8 milhão de pessoas nessa situação.