O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,46% na primeira quadrissemana de abril de 2025, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV – Ibre). O resultado representa uma leve aceleração em relação ao fechamento de março, quando a alta foi de 0,44%.
Com esse desempenho, o indicador acumula elevação de 1,65% no primeiro trimestre de 2025 e 4,43% nos últimos doze meses, em reflexo ao aumento sustentado dos preços em diversos setores da economia.
Educação lidera pressão inflacionária
Entre as oito classes de despesa analisadas pelo IPC-S, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. O grupo que mais influenciou o avanço do índice foi o de Educação, Leitura e Recreação.
Esse comportamento está associado ao retorno das aulas, à alta nos preços de materiais escolares e às despesas relacionadas à cultura e ao lazer.
Saúde e Alimentação também sobem, apura o IPC-S
Outros dois grupos também registraram aceleração: Saúde e Cuidados Pessoais e Alimentação. A alta pode ser atribuída ao aumento dos custos com medicamentos, serviços de saúde e insumos alimentícios, afetados por fatores sazonais e logísticos.
Habitação e Transportes aliviam pressão sobre o bolso
Na contramão, cinco grupos apresentaram desaceleração: Habitação (de 0,52% para 0,43%), Transportes (de 0,41% para 0,32%), Despesas Diversas (de 0,32% para 0,22%), Vestuário (de -0,01% para -0,12%) e Comunicação (de 0,32% para 0,30%).
Essas quedas refletem uma estabilidade ou redução nos custos com tarifas públicas, transporte, comunicação e vestuário, contribuindo para um alívio parcial da inflação.