No trimestre encerrado em junho de 2024, a taxa de desocupação caiu para 6,90%, a menor taxa para um trimestre encerrado em junho, desde 2014 (6,90%).
São dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, esse indicador fica abaixo da metade da maior taxa da série histórica da PNAD Contínua, de 14,90%, observada no trimestre encerrado em março de 2021, durante a pandemia de COVID-19.
A população desocupada – aqueles que procuravam por trabalho – caiu para 7,5 milhões de pessoas, com reduções de dois dígitos em ambas as comparações da PNAD Contínua: -12,5% (menos 1,10 milhão de pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,10 milhão de pessoas) no ano.
Foi o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada atingiu novo recorde da série histórica, a 101,80 milhões.
O total de trabalhadores do país cresceu 1,6% (mais 1,6 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,90 milhões de pessoas) no ano.
Novamente, o número de empregados do setor privado (52,2 milhões) foi recorde, impulsionado pelos novos recordes nos contingentes de trabalhadores com carteira (38,4 milhões) e sem carteira assinada (13,8 milhões).
Já a população fora da força de trabalho não apresentou variações significativas em nenhuma das duas comparações, e permaneceu em 66,70 milhões.
Na comparação trimestral, as três atividades com alta da ocupação foram o Comércio, a Administração pública e as atividades de Informação e Comunicação.
No trimestre encerrado em junho, o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.214, com alta de 1,8% no trimestre e de 5,8% na comparação anual.
Como consequência, a massa de rendimentos chegou a R$ 322,6 bilhões, novo recorde da série histórica.
A população desalentada recuou para 3,30 milhões no trimestre encerrado em junho de 2024.
Foi o seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões), com quedas de 9,6% (menos 345.000 pessoas) no trimestre e 11,50% (menos 422 mil pessoas) no ano.
Com isso, o percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (2,90%) foi o menor desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (2,90%).