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Lula deve anunciar PAC para universidades, a fim de pôr fim em greve de professores e técnicos

Instituições federais já utilizaram mais da metade do orçamento liberado para 2024, o que gera preocupação sobre a capacidade de funcionamento até o final do ano

Brasília – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do 3º Congresso Nacional da Juventude do PT (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Brasília – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do 3º Congresso Nacional da Juventude do PT (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta segunda-feira (10) com reitores das universidades e institutos federais para discutir o orçamento das instituições.

Os ministros Camilo Santana (Educação) e Esther Dweck (Gestão) também participaram do encontro, que tem como pauta o aumento do orçamento das universidades e a apresentação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários.

A ocasião acontece em um período onde os professores das universidades federais do País estão em greve há cerca de 50 dias, e os técnicos-administrativos, perto dos 90 dias.

Segundo fontes informaram o site Metrópoles, o governo espera que o anúncio do PAC para as universidades ajude a pôr fim à paralisação.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) defende um financiamento de cerca de R$ 8,5 bilhões para 2024, um aumento de R$ 2,5 bilhões em relação ao orçamento atual de R$ 6 bilhões.

Em maio, o Ministério da Educação recompos o orçamento das universidades após cortes na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.

Atualmente, as universidades federais já utilizaram mais da metade do orçamento liberado para 2024, o que gera preocupação sobre a capacidade de funcionamento até o final do ano.

A presidente da Andifes, Márcia Abrahão, teme que as instituições não consigam fechar o ano sem recursos adicionais.

Nos últimos dias, dirigentes da greve se reuniram com a Comissão Executiva Nacional do PT para negociar o fim do movimento. O governo está buscando apoio até de parlamentares de oposição para resolver a situação.

As informações são do Metrópoles.