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Lula sanciona Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, mas veta trechos do texto

Entre as partes rejeitadas, está o trecho que obrigava a reserva de recursos em até 30 dias após a divulgação das propostas

- Ricardo Stuckert/Divulgação
- Ricardo Stuckert/Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, com vetos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, que estipula diretrizes para a administração do Orçamento deste ano. Medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta terça-feira (2).

Entre os vetos de Lula está o dispositivo que previa o pagamento integral até 30 de junho de 2024 das emendas parlamentares transferidas na modalidade fundo a fundo para entes (saúde e assistência social).

A justificativa do presidente para o veto foi de que a determinação aumenta a “rigidez na gestão orçamentária e financeira e dificultar a gestão das finanças públicas”.

Após falas de Lula em outubro, na qual afirmou que “dificilmente” o Brasil chegaria ao déficit zero em 2024, o governo preferiu manter a meta na LDO.

Em sessão conjunta no Congresso em dezembro de 2023, houve um recuo por parte do relator do texto, deputado Danilo Forte (União-CE), para que não fosse estabelecido um cronograma de empenho das emendas de comissão. Ele atendeu a um pedido do governo.

Antes, o parlamentar havia proposto que os recursos fossem empenhados até 30 de junho de 2024. Apesar do recuo, o parecer manteve os prazos para a liberação das emendas individuais e de bancadas estaduais, que têm caráter impositivo, ou seja, de pagamento obrigatório.

Lula vetou também o trecho que obrigava a reserva de recursos em até 30 dias após a divulgação das propostas.