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Banco Central prevê crescimento do PIB em 3,2% em 2024, aponta Relatório Trimestral da Inflação

Essa revisão reflete a dinâmica positiva da economia do Brasil e a resiliência observada em diversos setores, de acordo com a autoridade monetária

Banco Central prevê crescimento do PIB em 3,2% em 2024, aponta Relatório Trimestral da Inflação

As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 foram revisadas para cima, de 2,30% para 3,20%, apontou o Banco Central (BC) em edição do Relatório Trimestral da Inflação (RTI) publicada nesta quinta-feira, 26 de setembro.

Essa revisão reflete a dinâmica positiva da economia do Brasil e a resiliência observada em diversos setores, de acordo com a autoridade monetária.

Contudo, a inflação acumulada em 12 meses subiu de 3,80% em maio para 4,20% em agosto, o que indica que, apesar do crescimento, a dinâmica de preços continua a ser uma preocupação.

Inflação preocupa o Banco Central

As expectativas dos analistas econômicos em relação à inflação no curto e médio prazo pioraram, uma vez que se distanciaram ainda mais da meta estabelecida.

Para o horizonte relevante da política monetária, que abrange o primeiro trimestre de 2026, a projeção de inflação foi de 3,5%.

Resiliência da atividade econômica no Brasil

No Brasil, por exemplo, o crescimento da economia surpreendeu positivamente no segundo trimestre de 2024, apesar das previsões de uma moderação na atividade econômica global.

O impacto do desastre climático no Rio Grande do Sul (RS) se revelou menor do que o inicialmente esperado.

De acordo com o Banco Central, o mercado de trabalho no País apresenta um cenário aquecido, com a taxa de desemprego próxima aos menores níveis registrados nos últimos dez anos.

O Banco Central olha para os EUA…

A atividade econômica dos Estados Unidos da América (EUA) mantém sinais de solidez, apesar das perspectivas de desaceleração, de acordo com o Banco Central.

A autarquia avalia que a inflação dos EUA mantém a perspectiva de desaceleração com aumento da confiança sobre sua convergência à meta nos últimos meses.

O Federal Reserve expressou na última reunião de política monetária maior confiança na trajetória de convergência da inflação à meta e um maior equilíbrio entre os objetivos de seu duplo mandato.