O Índice de Confiança da Indústria (ICI), do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,40 ponto em junho, para 98,40 pontos.
Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,6 ponto, para 97,70 pontos.
“Pelo terceiro mês consecutivo, a confiança da indústria avança, influenciada por uma melhora da situação atual espalhada entre os segmentos. A percepção sobre a demanda segue melhorando enquanto o nível de estoques se mantém próximo da normalidade. Apesar da queda pontual nas expectativas, há uma perspectiva positiva relacionada ao ambiente de negócios no decorrer do segundo semestre” comenta o economista Stéfano Pacini.
Na ótica dos segmentos, foi possível perceber, de acordo com Pacini, que a influência do desastre ambiental no Rio Grande do Sul foi mais severa no mês de maio, porém a recuperação ainda não estaria clara no resultado geral da indústria.
“O cenário macroeconômico de cortes na taxa de juros foi interrompido, porém os indicadores de trabalho e renda continuam positivos e contribuem com a tendência de otimismo para os próximos meses na indústria”, complementa.
Em junho, houve alta da confiança em doze dos dezenove segmentos industriais pesquisados pela Sondagem.
O resultado reflete melhora nas avaliações sobre a situação atual e piora estabilidade nas expectativas em relação aos próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,10 pontos, para 99,30 pontos, maior patamar desde setembro de 2022.
Após três altas consecutivas, o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,40 ponto, para 97,60 pontos.