Economia

Haddad defende ajuste fiscal e sinaliza possível corte nos gastos para equilíbrio das contas públicas

Segundo o ministro, o crescimento da economia e a queda dos juros será mais viável com ajustes

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (12), que a expansão fiscal não é boa para o Brasil e o governo cortará gastos primários se necessário.

Durante sabatina no Congresso da Abraji, Haddad enfatizou que Lula promoverá cortes de gastos para equilibrar as contas públicas, permitindo a queda dos juros e o crescimento econômico.

No evento, o ministro destacou a importância do ajuste fiscal e a revisão de benefícios sociais, defendendo uma abordagem moral e transparente.

Ele também comentou sobre a reoneração da folha e a proposta de alíquota gradual da CSLL para compensar a desoneração.

Segundo ele, as medidas apresentadas pelo Senado, na avaliação da Receita, não compensam a desoneração de setores.

Haddad lembrou ainda que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou medidas de compensação para a arrecadação perdida com o benefício.

O ministro disse que a Fazenda propõe, como complemento à compensação da desoneração, uma alíquota gradual da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) incidindo sobre todos os setores.