A prévia da inflação de agosto ficou em 0,19 p.p., após taxa de 0,30% registrada em julho.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a maior variação (0,83 p.p.) e o maior impacto (0,17 p.p.) vieram do grupo Transportes.
Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,4%, o mesmo ritmo observado em julho.
De acordo com o Itaú BBA, o número se alinha às expectativas e apresentou “uma composição um pouco melhor do que o esperado, principalmente devido à desaceleração mensal dos serviços subjacentes, com o retorno do componente de serviços para veículos, após forte aumento no mês anterior, e um impressão abaixo do esperado de serviços relacionados ao trabalho”.
O agregado dos itens que repetem a variação do IPCA-15 para o IPCA fechado do mês (passagem aérea, cursos, aluguel e condomínio, mão de obra, empregado doméstico, entre outros) veio em linha com a projeção, informou a economista Luciana Rabelo.
O Itaú BBA projeta ainda que o componente de serviços “siga pressionado, em reflexo ao mercado de trabalho apertado”.
Flávio Conde, analista da Levante Investimentos, destaca que a desaceleração em agosto pode indicar um pequeno alívio na tendência de alta dos preços.
“Ao longo dos próximos dias os participantes do mercado farão muitas contas para prever o que esperar da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para os dias 17 e 18 de setembro”.