O saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu R$ 6,0 trilhões em julho, com avanço de 0,2% no mês, informou o Banco Central (BC) nesta quinta-feira, 29 de agosto. Em doze meses, a alta foi de 10,30%.
Para as pessoas físicas (PF), o saldo da carteira de crédito livre registrou alta de 1,0% no mês e cresceu 10,6% em doze meses.
A carteira de crédito direcionado para PF cresceu 0,70% em julho e 13,50% em doze meses.
Já para as pessoas jurídicas (PJ), o saldo da carteira de crédito livre apurou queda de 1,60% em julho e crescimento de 6,10% em doze meses.
A carteira de crédito direcionado para PJ registrou alta de 0,4% no mês e alta de 11,10% na comparação interanual.
Saldo do crédito ampliado
Em julho, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro somou R$ 17,70 trilhões (157,8% do PIB), alta de 1,30% mês a mês, com expansões nos saldos de títulos de dívida, 2,20%, e de empréstimos externos, 2,10%.
Estes últimos refletem a influência da desvalorização cambial de 1,86% no período.
Na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 16,1%, e destacaram-se elevações dos títulos públicos de dívida, 14,8%, dos empréstimos do SFN, 9,90%, dos empréstimos externos, 20,10%, e dos títulos de dívida securitizados, 52,2%.
O crédito ampliado a empresas atingiu R$ 6,2 trilhões (55,6% do PIB), um avanço de 1,90% no mês, e ressalta-se a elevação nos títulos de dívida securitizados, 9,4%.
Em relação a julho de 2023, a expansão de 18,70% refletiu aumentos de 33,90% em títulos de dívida e de 19,6% nos empréstimos externos.
O crédito ampliado às famílias situou-se em R$ 4,0 trilhões (35,70% do PIB), com aumentos de 0,90% no mês e de 12,2% em doze meses, em função do incremento nos empréstimos do SFN.
Agregados monetários
A base monetária atingiu R$ 432,8 bilhões em julho, redução de 0,90% no mês e crescimento de 9,6% em doze meses.
No mesmo período, o volume de papel-moeda em circulação manteve-se estável, enquanto as reservas bancárias diminuíram 5,10%.