Na última semana, o número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego apresentou uma queda.
Segundo dados do Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais diminuíram em 4 mil, totalizando 217 mil solicitações na semana encerrada em no dia 9 de novembro.
Esse número ficou abaixo das previsões de analistas, que esperavam 223 mil pedidos.
Desacelaração temporária no número de auxílio-desemprego
Mesmo que o número de pedidos tenha registrado queda, no início de outubro, os pedidos de auxílio-desemprego haviam subido, devido a distorções causadas por eventos extraordinários, como os furacões Helene e Milton.
Além disso, a greve de trabalhadores da Boeing também contribuiu para esse aumento.
Apesar desses fatores, o número de demissões continua a ser historicamente baixo, o que contribui para a estabilidade econômica do país.
Lou Crandall, economista-chefe da Wrightson ICAP, afirmou que, apesar de algumas indicações de desaceleração no mercado de trabalho, os dados do auxílio-desemprego não refletem essa tendência até o momento.
“Embora muitos indicadores relacionados ao emprego apontem para um abrandamento significativo nas condições do mercado de trabalho este ano, essa mudança não foi transferida para os dados do auxílio-desemprego até o momento”, afirmou Lou.
Expectativas para os EUA
Com esse número de pedidos de auxílio-desemprego Especialistas estão confiantes de que o mercado de trabalho retomará o crescimento de forma mais consistente nos próximos meses.
A expectativa é de que, em novembro, o número de contratações volte a crescer, impulsionado pelo fim da greve na Boeing, o que permitirá à fabricante de aviões retomar a produção e reverter as licenças temporárias aplicadas aos seus trabalhadores.