A Petrobras (PETR3)(PETR4) está reconsiderando um possível aumento no preço do óleo diesel, mas decidiu não ajustar o valor da gasolina neste momento, apesar da defasagem nos preços.
A decisão foi anunciada em reunião de Magda Chambriard, presidente da estatal, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) na última segunda-feira (27).
Segundo analistas, a gasolina apresenta uma defasagem de 7,54%, enquanto o diesel acumula um atraso de 15,15% em relação aos preços internacionais.
No entanto, o diesel não sofreu qualquer reajuste em 2024, o que coloca a estatal em uma posição de revisão dos valores.
A presidente da Petrobras destacou que a queda recente do dólar, que chegou a níveis entre R$ 5,70 e R$ 5,80, cria um ambiente favorável para manter os preços da gasolina inalterados, garantindo rentabilidade à empresa sem a necessidade de ajustes imediatos.
A reunião no Planalto também discutiu a agenda de investimentos da Petrobras e possíveis entregas para 2025, incluindo a avaliação de viagens do presidente para inaugurações ou início de obras.
Entretanto, o impacto de possíveis reajustes nos combustíveis entrou na pauta de discussões, com o governo demonstrando preocupação sobre os efeitos que aumentos poderiam ter na popularidade de Lula, especialmente em um cenário de instabilidade econômica.
A decisão final sobre o reajuste do diesel ainda depende de cálculos e avaliação de condições de mercado, mas o governo e a Petrobras devem seguir monitorando os fatores que influenciam os preços nos próximos dias.
Com informações da CNN Brasil.