Economia

Queda do dólar após falas de Haddad e Tebet tem consistência?

Discursos sucedem uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que o petista atrelava o cumprimento da fiscal ao aumento de receitas e à queda dos juros

Queda do dólar após falas de Haddad e Tebet tem consistência?

Na última quinta-feira, 13 de junho, o dólar encerrou uma preocupante sequência de altas e se desvalorizou em 0,73%, cotado a R$ 5,3670. Na sessão, a moeda havia tocado a mínima de R$ 5,362 e uma máxima de R$ 5,4154.

De acordo com o jornal Valor Econômico, “o real se valorizou e apresentou um dos melhores desempenhos da sessão, apenas atrás do peso mexicano”.

Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, e Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento e Orçamento, declararam, no dia, que as pastas trabalharão pela aceleração de uma agenda de corte de gastos.

Os discursos sucedem uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que o petista atrelava o cumprimento da meta fiscal ao aumento de receitas e à queda dos juros, sem mencionar um freio nas despesas das contas públicas. 

Agora, o mercado financeiro cobra um aceno do mandatário à sua equipe econômica.

Presidentes dos principais bancos brasileiros e da Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) reúnem-se com Fernando Haddad em São Paulo (SP) nesta sexta-feira (14). 

Entre os participantes estão Isac Sidney (Febraban), Luiz Trabuco (Bradesco), André Esteves (BTG Pactual), Milton Maluhy (Itaú Unibanco), Marcelo Noronha (Bradesco) e Mário Leão (Santander).

E, ainda, no exterior, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos caiu 0,20% em maio na comparação com o mês de abril. O resultado contraria a expectativa de um aumento de 0,1% e o número anterior de 0,5%.

Em termos anuais, o indicador cresceu 2,20%, abaixo das projeções de 2,50% e do valor revisado de 2,30%.