O risco-país da Argentina, indicador que mede a percepção dos investidores sobre a dívida do país, registrou uma queda nesta segunda-feira (28), alcançando seu menor patamar desde meados de 2019.
Este movimento é um reflexo do crescente otimismo do mercado em relação ao governo do presidente Javier Milei.
O índice de risco da J.P. Morgan, que compara os rendimentos da dívida argentina com os de títulos equivalentes do governo dos Estados Unidos, caiu 48 pontos, fixando-se em 919.
Paralelamente, os títulos soberanos do país apresentaram uma valorização de 1,2%.
Na última sexta-feira (25), o indicador havia caído abaixo da marca de 1.000 pontos-base, evidenciando a confiança crescente dos investidores desde que Milei assumiu a presidência em dezembro de 2023.
Reformas fiscais e recuperação das reservas
Nos últimos dez meses, o governo argentino implementou uma série de cortes drásticos nos gastos públicos, além de esforços para recuperar as reservas internacionais, que estavam em níveis críticos.
Essas ações têm contribuído para a desaceleração da taxa de inflação, um dos principais problemas econômicos enfrentados pelo país.
Crescimento da adoção de criptomoedas na Argentina
Em um contexto de crescente interesse por criptomoedas na América Latina, a Argentina se destacou como a líder regional em adoção, superando o Brasil, que é a maior economia da região.
Um relatório da exchange Lemon de fevereiro indica que cerca de 40 milhões de pessoas na Argentina já possuem criptomoedas.
Os argentinos negociaram mais de US$ 85,4 milhões em criptoativos, em comparação aos US$ 85 milhões do Brasil. Além disso, quatro em cada dez argentinos utilizam aplicativos relacionados a criptomoedas.
Embora a Argentina lidere em termos de adoção de criptomoedas, o volume das transações é dominado por stablecoins, como o USDT. Aproximadamente 80% das transações em exchanges argentinas envolvem essas moedas, que estão atreladas a ativos tradicionais
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