Agenda econômica

Super Quarta, início da temporada de balanços e os destaques da agenda da próxima semana

Nos próximos dias também serão divulgados os dados de emprego no Brasil e nos Estados Unidos

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Na agenda econômica da próxima semana, o principal destaque é a Super Quarta, com decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

Além disso, as big techs vão reportar seus resultados do quarto trimestre do ano passado, ao mesmo tempo em que se inicia a temporada de balanço das empresas brasileiras. 

Em relação às decisões de juros, a expectativa consensual é de que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deve decidir manter a taxa básica de juros no patamar atual, no intervalo entre 5,25% e 5,5%.

No Brasil, a projeção de mercado é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) corte a Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. Esse é o primeiro dos dois cortes de 50 pontos-base contratado para esse início de ano, de acordo com sinalizações da autoridade monetária. Na última reunião, também em dezembro, a autoridade monetária brasileira diminuiu os juros em meio ponto, a 11,75%.

Além das decisões, o mercado de trabalho americano e brasileiro estarão em foco.

A semana inicia com a divulgação das ofertas de emprego JOLTs de dezembro, após dado de 8,790 milhões de novembro. Na quarta, os EUA repercutem a variação de empregos privados Automatic Data Processing (ADP) de janeiro. Em dezembro, o indicador foi positivo em 164 mil.

O dado mais importante do mercado de trabalho será o relatório de empregos Payroll de janeiro, divulgado na sexta. O número de vagas não agrícolas criadas em dezembro foi de 216 mil.

No Brasil, na terça, o Ministério do Trabalho apresenta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referente a dezembro. Na quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD) com a taxa de desemprego no Brasil, atualmente em 7,5%.

(Informações do br.investing)