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Bradespar (BRAP4) segue em campo positivo um dia após balanço 1T22. Hora de comprar as ações?

A empresa registrou um lucro líquido de R$ 924,1 milhões entre janeiro e março, cifra 45,7% inferior aos ganhos computados um ano atrás

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Às 16:04 desta sexta-feira (13), as ações de Bradespar (BRAP4) subiam 0,95%, a R$ 26,64. O desempenho era mantido um dia após a companhia reportar seu balanço referente ao primeiro trimestre deste ano.

A empresa havia registrado um lucro líquido de R$ 924,1 milhões entre janeiro e março, cifra 45,7% inferior aos ganhos computados um ano atrás.

A receita operacional somou R$ 918,4 milhões no mesmo período, uma queda de 47,1% na comparação com igual período do ano passado e reflete a operação de redução de capital, concluída em 20 de dezembro.

Com o evento, a participação acionária da empresa na Vale (VALE3) passou de 5,7% para 3,44% do capital social votante em março deste ano.

Na esteira do anúncio, a XP atualizou as estimativas para BRAP4 à época, com a manutenção da recomendação de compra para as ações da companhia, com o preço-alvo de R$ 32,80 para o fim de 2022 (de R$ 37,50 anteriores).

Analistas incorporaram os níveis de caixa mais baixos da holding em razão da forte distribuição de caixa recente. Adicionalmente, disseram seguir otimistas com a BRAP devido ao significativo potencial de valorização da Vale. Por fim, mantiveram desconto de holding justo de 20% e, portanto, a preferência por Vale em vez de Bradespar.

Àquela altura, a XP já citava que os principais riscos para a tese de investimento na Vale são aqueles relacionados à recuperação da demanda na China.

Outros riscos relevantes são: novos acidentse em uma das barragens da Vale e aumento da taxa de royalties cobrada no Brasil.

Em relação à Bradespar, para a XP, continua como principal risco a ação indenizatória movida contra ela pela Litel Participações, que cobra da empresa o montante de R$ 1,41 bilhão, que equivaleria a uma perda potencial de cerca de R$ 3,56 por ação.