Em relatório publicado nesta terça-feira (28), o Goldman Sachs revisou as ações de CPFL Energia (CPFE3).
Analistas cortaram o preço-alvo para os papéis em R$ 4,00, de R$ 41,00 para R$ 37,00, apesar do recente desempenho superior ao setor (+ 18% vs. + 4,4% médio do setor no acumulado de 2022).
O GS diz acreditar, entretanto, que a empresa ainda oferece um rendimento de dividendos sustentável de cerca de 14% (2023E+) e ressalta seu forte histórico de distribuição.
Entre as demais razões que fazem o GS permanecer otimista em relação a CPFL estão: a combinação de um braço de geração altamente contratado com praticamente nenhuma exposição ao GSF, áreas de concessão de distribuição premium e com baixa alavancagem (c. 1,9x dívida líquida/EBITDA 2022E).
Por isso, o banco reiterou sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 37,00 – o que implica em um potencial de valorização de 16,8% sobre os valores atuais (R$ 31,69 no pregão anterior, do dia 27 de junho).
Às 11:52 desta terça-feira (28), as ações CPFE3 subiam 0,16%, a R$ 31,74 por papel.