Educação Financeira

Endividamento familiar: 3 dicas para evitar dívidas mais comuns na casa dos brasileiros

Fernando Iodice, CEO da Consumidor Positivo, fala sobre o impacto de soluções que apoiam a retomada dos brasileiros ao mercado de crédito

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Taxas de juros, inflação e desemprego são os principais fatores que contribuem para o crescimento do endividamento familiar no Brasil.

O conceito se refere ao montante de dívidas acumuladas pelas famílias em relação à sua renda disponível, e são elas referentes, em sua maioria, a cartão de crédito, financiamentos, créditos pessoais, empréstimos bancários, entre outras possibilidades.

Em 2023, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) analisou dados do Banco Central do Brasil (BCB) e da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) e constatou que mais de 70% das famílias relataram ter algum tipo de dívida.

“Quem sabe fazer um planejamento financeiro inteligente para não se comprometer e ter uma reserva de emergência?  Ou então, como eu devo definir minhas metas financeiras para que elas sejam claras e realistas com a renda da família? São perguntas que parecem simples, mas são complexas. Muitos, se não a maioria, não sabem responder”, diz Fernando Iodice, CEO da Consumidor Positivo, marketplace que reúne soluções acessíveis para quem precisa de crédito.

De olho nisso, o especialista reuniu três dicas para ajudar os brasileiros a evitarem o endividamento familiar.

1. Faça um planejamento financeiro mensal e crie uma reserva emergencial

Segundo o especialista, fazer um planejamento financeiro parece uma tarefa simples, mas entender o ponto de partida sempre se revela um desafio. 

Comece um orçamento mensal detalhado, com todas as fontes de renda e todas as despesas. Inclua gastos fixos (como aluguel, contas de serviços públicos) e variáveis (como alimentação, lazer). Depois disso, você vai manter registrado cada uma das suas despesas e revisar regularmente para identificar onde você pode economizar”, diz Iodice.

Após fazer uma análise mais precisa dos gastos, parta para um segundo, e tão importante quanto, ponto: criar uma reserva de emergência.

Iodice diz ser ideal sempre trabalhar com um fundo emergencial que cubra de três a seis meses de despesas básicas, o que proporciona uma rede de segurança em caso de imprevistos, como desemprego, por exemplo.

Isso pode ser feito a partir de uma pequena quantia que você deposita em uma poupança todo mês e que te traga um alívio em algum momento de aperto.

2. Busque dicas de educação financeira e faça uso consciente do crédito pessoal

“Como disse, investir tempo em aprender sobre finanças pessoais, planejamento financeiro e gestão de dívidas cria uma consciência de como não cair em ciladas. Hoje, existem muitos recursos gratuitos disponíveis, como cursos online, livros e blogs que podem ajudar. Além disso, troque essa experiência com os membros da sua família. Isso cria um senso coletivo sobre a importância de economizar e gastar com sabedoria”, explica o empresário.

Faça o uso consciente de crédito com instituições financeiras.

Sempre que possível, evite parcelar compras, especialmente aquelas que não são essenciais. Isso ajuda a evitar o acúmulo de dívidas a longo prazo, principalmente com o uso de cartão de crédito (assim como o parcelamento de sua fatura). Se for preciso, reduza o limite do seu cartão para evitar o gasto excessivo. 

3. Renegocie suas dívidas e busque alternativas acessíveis para auxiliar neste processo

Quando chegar nos pontos das dívidas, reorganize a rota. Comece uma lista com todos os valores que estão em atraso, com o valor total, com taxas de juros, e já com os prazos de pagamento.

Desta forma, você tem uma visão geral de por onde deve começar as renegociações, e prioriza, especialmente, as dívidas com maior taxa de juros.

“Além da reorganização, busque alternativas seguras que vão te auxiliar neste processo. Por exemplo, com a Consumidor Positivo, nós buscamos entender o momento financeiro de cada pessoa, e podemos oferecer uma renegociação, uma dica para aumentar o score de crédito ou um cartão de crédito mais vantajoso.  Ou seja, nós moldamos de forma a educar e ajudar o cidadão a encontrar soluções para resolver sua vida financeira”, conclui Iodice.

As informações são de Pina.