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Gerdau (GGBR4) permanece como a empresa favorita do BTG em siderurgia; veja recomendação

A análise sucede a uma série de questionamentos sobre os resultados decepcionantes da Usiminas (USIM5) e se haveria uma comparação que justifique a queda das ações da Gerdau também

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Em relatório publicado na manhã desta sexta-feira (22), o BTG reiterou sua recomendação de compra para Gerdau (GGBR4), com preço-alvo de R$ 43,00, e reiterou que a empresa segue como sua principal escolha em siderurgia.

A análise sucede a uma série de questionamentos sobre os resultados decepcionantes da Usiminas (USIM5) e se haveria uma comparação que justifique a queda das ações da Gerdau também.

Além do fato conhecido de que os resultados do 1T22 das siderúrgicas brasileiras devem ser pressionados por alguns descontos de preços, volumes fracos (sazonalidade) e pressões de custo, o BTG acredita que existem diferenças importantes entre os dois casos.

Como ponto de partida, analistas modelaram o EBITDA (sigla para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para a Gerdau no 1T22 em R$ 5,7 bilhões, mas ainda esperam que as margens EBITDA no Brasil se contraiam perto de 7p.p. t/t para cerca de 24-25%.

Mesmo que o EBITDA seja apenas um pouco acima de R$ 5 bilhões, como alguns estimam, o BTG calcula que isso ainda implicaria um EBITDA anualizado de R$ 20 bilhões para o ano – ao considerar as expectativas de R$ 13-14 bilhões algumas semanas atrás.

Analistas do BTG também acreditam que a força dos EUA oferece um fator de compensação interessante para a história, além de ser uma história operacional, fluxo de caixa e alocação de capital muito mais “limpa”.

Embora entenda que esta seja uma alocação mais consensual, o BTG reitera sua preferência de longa data pela Gerdau sobre a Usiminas, e espera que a primeira continue com desempenho superior no futuro próximo.

A Gerdau negocia abaixo de 3x EBITDA 22 e entrega rentabilidade de fluxo de caixa de dois dígitos.