Nesta quarta-feira (15), às 10:30, as ações de Iguatemi (IGTI11) saltavam 5,32%, ao preço de R$ 18,62 cada. O movimento sucedia a divulgação da prévia do desempenho operacional da operadora de shoppings nos meses de abril e maio deste ano.
Em abril, as vendas dos lojistas cresceram 33,8% acima do mesmo mês em 2019, e em maio, as vendas se expandiram em 31,9% vs. o apurado no mesmo intervalo três anos atrás.
As vendas nas mesmas lojas (SSS) cresceram 33,2% em relação a abril e maio de 2019.
O vestuário foi novamente o principal destaque, com SSS em crescimento robusto de 55,3%.
As vendas nas mesmas lojas (SSS) nos segmentos de saúde e beleza e jóias cresceram 32% em relação ao mesmo período de 2019.
A Iguatemi tem cortado ainda descontos de aluguel para lojistas em resposta ao forte crescimento das vendas.
Aluguel Mesmas Lojas (SSR) cresceu robustos 55,2% em abril de 2022 vs. abril de 2019 e 58,4% em maio de 2022 vs. maio de 2019, enquanto Aluguel Mesmas Áreas cresceu 45,7% em maio de 2022 sobre maio de 2019.
Apesar do forte crescimento dos aluguéis, o custo de ocupação dos lojistas do Iguatemi ficou em apenas 11,3% nos meses de abril e maio de 2022 (0,40 p.p. abaixo vs. o segundo trimestre de 2019) e a taxa de inadimplência totalizou apenas 0,5% (- 0,10 p.p. vs. o segundo trimestre de 2019).
O BTG avalia que os dados da companhia foram sólidos em todos os aspectos, e refletem principalmente o crescimento de SSS e SSR, enquanto a empresa reduziu os custos de ocupação e inadimplência de seus lojistas para níveis abaixo dos níveis anteriores à pandemia de Covid-19.
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Por isso, o BTG reiterou sua recomendação de compra para Iguatemi, ao preço-alvo de R$ 27,00.
De acordo com os analistas, a companhia possui um portfólio premium de shoppings com posicionamento de alta renda que deve ajudá-lo a ter um bom desempenho mesmo em um cenário macroeconômico mais difícil, enquanto a ação parece extremamente barata em todas as métricas (11x P/FFO 2022E; 13% TIR real).