Às 15:24 desta quinta-feira (21), as ações de Magazine Luiza (MGLU3) caíam 2,61%, ao preço de R$ 2,99 cada. Entretanto, no acumulado de cinco dias, os papéis acumulam valorização de 0,34%. Em um mês, salto de 18,73%.
No recorte de seis meses, o desempenho chega a 56,81% negativos. No acumulado do ano, perdas de 55,65%, enquanto, em doze meses, a queda chega a 87,24%.
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Números tão expressivos fazem com que investidores se questionem sobre a segurança de investir nos papéis da varejista, principalmente às vésperas da divulgação de seus resultados no balanço referente ao segundo trimestre deste ano (previsão: 11 de agosto, pós-mercado).
Em relatório publicado na quarta-feira (20), os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt, da XP Investimentos, afirmam esperar que os resultados de Magazine Luiza permaneçam fracos no segundo trimestre.
Eles apontam que a influência deste movimento negativo se encontra nas dificuldades do cenário macroeconômico brasileiro, um desafio para a demanda de eletrônicos e bens duráveis, que são grande parte de seu GMV.
A XP espera que o GMV total se expande em apenas 3,0% ano a ano, com o canal online em +4% A/A, enquanto as lojas físicas devem apresentar SSS (vendas mesmas lojas) negativas) em -4% A/A.
Quanto a rentabilidade, a margem bruta deve crescer 2,7 p.p, com a otimização da companhia aos subsídios comerciais e implementação do aumento de preços, enquanto o EBITDA deve permanecer estável A/A por conta da menor alavancagem operacional do canal físico.
Como resultado, espera-se um prejuízo de R$ 128 milhões. Por fim, a XP destaca que a empresa deve reportar uma geração de caixa positiva no trimestre, beneficiada pela antecipação do pagamento à fornecedores no primeiro trimestre.
A XP mantém recomendação neutra para MGLU3, com preço-alvo de R$ 4,50.